Palmeiras arranca empate com Miami e avança em primeiro no Grupo A


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O Palmeiras arrancou um empate de 2 a 2 sobre o Inter Miami (EUA), na noite desta segunda-feira (23) no Hard Rock Stadium, em Miami, pelo Grupo A da Copa do Mundo de Clubes. Com este resultado o Verdão garantiu a classificação para as oitavas de final da competição como primeiro colocado da chave.

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Após o empate para o time do craque argentino Lionel Messi, a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira fechou a primeira fase do Mundial com cinco pontos, a mesma pontuação da equipe norte-americana, que garantiu a segunda posição após empate de 4 a 4 entre Al Ahly (Egito) e Porto (Portugal).

A equipe brasileira teve a sua pior performance em um primeiro tempo da Copa do Mundo de Clubes até então. Com dificuldades na criação ofensiva, o Verdão deu muitos espaços na defesa. Desta forma, aos 15 minutos, permitiu que o meio-campista Allende partisse em velocidade desde o campo de defesa e batesse na saída do goleiro Weverton para abrir o marcador.

No início do segundo tempo o panorama pouco mudou, e o Inter Miami chegou ao segundo em grande jogada de Luis Suárez. Aos 19 minutos o atacante uruguaio se livrou de Lucas Evangelista e de Bruno Fuchs antes de acertar o ângulo do gol defendido por Weverton para marcar um golaço.

Porém, empurrado pela sua apaixonada torcida, o Palmeiras mudou a chave após ver o adversário abrir uma vantagem de dois gols. Primeiro, a equipe brasileira conseguiu descontar aos 34 minutos com Paulinho, que recebeu passe de Gustavo Gómez para bater cruzado e vencer o goleiro Ustari.

O time de Abel Ferreira continuou buscando o triunfo, e conseguiu arrancar o empate aos 41, com uma pancada de Maurício de dentro da área que garantiu a vitória e o primeiro lugar do Grupo A. Desta forma o Verdão pega o Botafogo nas oitavas de final da competição.

Conciliação no STF mantém marco temporal para terras indígenas


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O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta segunda-feira (23) a última reunião da comissão de conciliação convocada pelo ministro Gilmar Mendes sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Após nove meses de trabalho, foi elaborada uma minuta com sugestões de um anteprojeto que será enviado ao Congresso Nacional para alteração na Lei 14.701 de 2023, norma que, apesar de tratar direitos dos povos indígenas, inseriu o marco temporal para as demarcações.

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Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

A questão do marco temporal não foi alterada porque não houve consenso.

Além disso, no ano passado, Gilmar Mendes negou uma liminar contra a suspensão da regra e enviou o caso para conciliação. 

Também não há consenso sobre o procedimento de indenização dos proprietários de terras após o reconhecimento de que eles ocupam uma terra indígena.

As regras estão sendo elaboradas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e deverão ser protocoladas no STF até quinta-feira (26).

Minuta 

A minuta apresenta pontos de consenso entre os representantes do Senado, da Câmara dos Deputados, do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de estados e municípios.

A aprovação não contou com a participação ampla dos povos indígenas.

Em agosto do ano passado, representantes da Articulação dos Povos Indígenas (Apib) se retiraram da conciliação. A entidade entendeu que os direitos dos indígenas são inegociáveis e não há paridade no debate.

>> Veja abaixo a minuta: 

O documento trata de pontos consensuais que, em alguns casos, já constam na Lei 14.701/2323 e foram explicitados, como permissão para turismo em áreas indígenas, desde que seja autorizado pelos indígenas, além da obrigatoriedade de participação de estados e municípios no processo de demarcação.

A minuta também prevê que o processo demarcatório, que é realizado pela Funai, deverá ser público, e os atos deverão ser amplamente divulgados.

Em dezembro de 2022, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco.

Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial. 

Agência Brasil é premiada nos +Admirados da Imprensa do Agronegócio

 A Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ficou entre as três agências de notícias mais admiradas do Prêmio +Admirados da Imprensa do Agronegócio 2025, organizado pela publicação Jornalistas&Cia.

Foram premiadas também a Agência de Notícias da Embrapa, primeira colocada, e a Broadcast Agro/Agência Estado, terceira colocada.

No evento, realizado na noite desta segunda-feira (23) em São Paulo, foram premiados e homenageados 52 jornalistas do setor e 25 veículos de comunicação.

A premiação está em sua quinta edição, reconhecendo o trabalho de jornalistas e veículos na cobertura das notícias sobre o setor agropecuário a partir da avaliação dos demais colegas de profissão.

Na edição deste ano, teve a estreia do Troféu Revelação do Ano, junto com o Troféu de Contribuição à Imprensa do Agro.

Moraes diz que defesa de Bolsonaro poderá acompanhar acareação de Cid


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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (23) que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro poderá acompanhar a audiência presencial de acareação entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e o general Braga Netto, que será realizada nesta terça-feira (26), às 10h, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal da trama golpista.

Mais cedo, o advogado Celso Vilardi, representante do ex-presidente, pediu autorização para participar da audiência, que será fechada à imprensa e não será transmitida.

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Segundo o ministro, todas as defesas dos réus do núcleo 1 da trama golpista podem participar e não é necessária autorização prévia. 

“Todas as defesas dos co-réus, na presente ação penal, tem o direito de participar das acareações. Julgo prejudicado o pedido”, decidiu.

A acareação entre Cid e Braga Netto foi solicitada pela defesa do general. Os advogados sustentam que são necessários esclarecimentos sobre as acusações de que Braga Netto discutiu o plano Punhal Verde e Amarelo, planejamento golpista para matar autoridades e que teria entregue a Cid dinheiro em uma sacola de vinho.

Ambos são réus na ação penal da trama golpista. Cid também assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e também está na condição de delator.

No início deste mês, Braga Netto foi interrogado por Alexandre de Moraes e negou ter conhecimento do Punhal Verde Amarelo e de ter repassado a Mauro Cid dinheiro dentro de uma sacola de vinho para que fosse entregue a militares que faziam parte do esquadrão de elite do Exército, chamados de “kids-pretos”.

O general está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.

Moraes também autorizou uma acareação entre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes. A audiência será realizada, às 11h, após a audiência entre Cid e Braga Netto. Torres também é um dos réus do núcleo 1 da trama golpista. 

João Fonseca avança em ATP de Eastbourne, último antes de Wimbledon


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O jovem tenista brasileiro João Fonseca avançou às oitavas de final do do ATP 250 de Eastboune (Inglaterra), último torneio preparatório para o Grand Slam de Wimbledon, cuja chave principal no próximo dia 30. Nesta segunda-feira o carioca de 18 anos, atual  57º no ranking mundial, venceu de virada o jogo de estreia contra o belga Zizou Bergs (50º) por 2 sets a 1, seu primeiro triunfo em piso de grama como tenista profissional. O próximo adversário será o norte-americano Taylor Fritz, número cinco do mundo. O jogo está programado para quarta (25), em horário ainda a ser definido pelos organizadores.

Na estreia de hoje Fonseca começou perdendo o primeiro set no tie-break 7/6 (10-8), mas depois aplicou um pneu (6/0) e virou a partida contra o belga fechando a terceira e última parcial por 6/3. Já confirmado no Torneio de Wimbledon, em Londres, cujas partidas qualificatórias começaram hoje (23), Fonseca pode estrear já a partir da próxima segunda (30), quando começa a chave principal na grama londrina.

Qualificatórias para Wimbledon

Três brasileiros estrearam nesta segunda no qualificatório do Grand Slam londrino, em busca de uma vaga na chave principal. Já a paulista Laura Pigossi – medalhista olímpica de duplas (ao lado de Luisa Stefani) e atual 11ª no ranking mundial – disputará a primeira rodada do qualificatório na terça (24), a partir das 7h (horário de Brasília) contra a canadense Bianca Andreescu (147ª no ranking).

O único a avançar no primeiro dia de qualificatório masculino foi o paulista Felipe Meligeni Alves (147º no ranking masculino) que derrotou o espanhol Álvaro Guillén (192º) por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 0/6 e 7/6 (10-4). N a quarta (25), às 7h, Felipe enfrentará o japonês Shintaro Mochizuki (146º).

Quem parou na primeira rodada foram o paranaense Thiago Seyboth Wild e o cearense Thiago Monteiro.  Wild (120º) perdeu de virada para o cazaque Mikhail Kukushkin (190º) por 2 sets a 1 (6/4, 4/6 e 3/6). Já Thiago Monteiro (143º) que perdera o primeiro set no tie-break por 7/6 (11/9), conseguiu empatar a segunda parcial por 6/6, mas desistiu do jogo por conta de uma lesão muscular, e acabou derrotado por W.O.(walkover, que em português significa vitória fácil).

Marcelo Melo e Rafael Matos vencem estreia em ATP de Mallorca

A parceria do mineiro Marcelo Melo com o gaúcho Rafael Matos avançaram às quartas de final de duplas após vitória na estreia do torneio ATP 250 de Mallorca (Espanha) nesta segunda (23). Eles derrotaram a dupla do compatriota Orlando Luz com o croata Ivan Dodig, por 2 sets a 0 (parciais de 6/4 e 7/6 (7-3). A vitória é a 650ª na carreira  de Melo, recordista brasileiro de títulos – são aotodo 39.

Na próxima rodada Melo e Matos enfrentam o indiano Yuki Bhambri e o norte-americano Robert Galloway (cabeças de chave 4). O jogo está previsto para ocorrer na quarta (25), em horário ainda indefinido.

Miliciano Zinho é mantido em presídio de segurança máxima, em Brasília


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O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco), obteve decisão judicial que mantém o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, em presídio federal de segurança máxima, em Brasília (DF). A decisão é do Juízo da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Rio de Janeiro.

Zinho já foi o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro. Ele se entregou no dia 24 de dezembro de 2023, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Antes, ele estava foragido desde 2018. Zinho comandou ações criminosas que pararam a zona oeste da capital com mais de 30 ônibus queimados.

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A pedido do MPRJ, em fevereiro de 2024, o miliciano foi transferido para o sistema penitenciário federal, com base em sua periculosidade e no risco que sua presença representava ao sistema carcerário estadual. Ele responde a diversas acusações, entre elas homicídio, constituição de milícia, extorsão, porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e organização criminosa. O miliciano possui 23 anotações criminais e exerce papel central na organização criminosa atuante na zona oeste do Rio de Janeiro, com histórico de violência, repressão armada e dominação territorial.

De acordo com informações da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Sistema Penitenciário, a presença de Zinho no sistema prisional fluminense “poderia desestabilizar a ordem interna nas unidades prisionais do Estado e facilitar a articulação de atividades criminosas externas”.

Juiz diz que errou ao soltar homem que quebrou relógio histórico


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O juiz que mandou soltar o acusado de destruir um relógio histórico do século 17 durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 prestou depoimento nesta segunda-feira (23) à Polícia Federal (PF).

Na oitiva, Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) de Uberlândia, declarou que, devido a um erro de cadastramento, cometeu um “equívoco” ao mandar soltar, na última terça-feira (17), o mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pela participação na invasão ao Palácio do Planalto.

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Após tomar conhecimento da decisão, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, mandou o mecânico voltar para a prisão e determinou a abertura de uma investigação contra o magistrado. Moraes disse que o juiz não tinha competência legal para determinar a soltura.

Lourenço Migliorini afirmou à PF que o sistema eletrônico cadastrou o processo de Antônio Cláudio como se fosse de origem da própria vara. Dessa forma, segundo ele, não estava identificado que o processo era oriundo do STF.

“O magistrado classificou tal equívoco como lamentável e afirmou que o erro cadastral o levou a crer que estaria atuando em um processo de sua competência, caso contrário, jamais teria decidido”, diz trecho do depoimento.

O juiz também disse que não quis afrontar o STF. “O magistrado reforça que nunca teve intenção de afrontar de usurpar a competência de quem quer que seja, de tribunal de justiça ou de tribunal superior. Reiterou, por fim, que respeita todas as instituições e que jamais teria decidido se soubesse que a competência não era sua”, diz o documento.

Revogação

Ao revogar a liberdade concedida ao mecânico, Moraes disse que o magistrado não tinha competência legal para conceder o benefício. Segundo o ministro, somente o STF pode decidir questões processuais relacionadas aos apenados pelos atos golpistas. Além disso, o ministro disse que o mecânico ainda não tem direito a progressão de regime. 

No ano passado, Antônio foi condenado pela Corte a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Relógio 

Produzido pelo francês Balthazar Martinot, o relógio danificado pelo condenado foi dado de presente ao imperador Dom João VI pela corte francesa em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.

No início deste ano, o Palácio do Planalto anunciou que o relógio foi recuperado. O processo de reparação contou com auxílio de uma relojoaria suíça. 

Meta confirma ao STF perfil criado com e-mail de Mauro Cid


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A plataforma Meta informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o perfil @gabrielar702, no Instagram, foi criado a partir de uma conta de e-mail identificada com o nome do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

A manifestação da empresa foi motivada por um pedido de informações feito pelo ministro Alexandre de Moraes para investigar a suspeita de que Cid vazou informações sobre a delação premiada assinada com a Polícia Federal (PF) na investigação sobre a trama golpista.

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De acordo com a Meta, a conta foi aberta a partir do e-mail maurocid@gmail.com. A plataforma também confirmou que a conta @gabrielar702 não está mais no ar.

O Google também enviou informações sobre contas em nome de Cid e confirmou o mesmo endereço de e-mail em nome dele. Além disso, consta nos registros a data de nascimento do militar, 17 de maio de 1979. 

A abertura de investigação feita após a revista Veja publicar que ele teria mentindo no depoimento prestado na segunda-feira (9) ao Supremo.

Na ocasião, Cid foi perguntado pela defesa de Bolsonaro se tinha conhecimento sobre o perfil, que é identificado com o mesmo nome da esposa do militar, Gabriela Cid. Ele respondeu que não sabia se o perfil era de sua esposa e afirmou que não usou redes sociais para se comunicar com outros investigados.

Os advogados do ex-presidente levantaram a suspeita de que Cid usou o perfil para vazar informações de seus depoimentos de delação.

Pelas cláusulas do acordo, os depoimentos são sigilosos, e o descumprimento pode levar a penalidades, como a anulação dos benefícios, entre eles, a possibilidade de responder ao processo em liberdade.

Com base na declaração de Cid, Bolsonaro defendeu a anulação da delação de seu ex-ajudante de ordens.

Foto


Brasília (DF), 17/06/2025 - A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, entrou com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cid. Foto: Reprodução da petição do advogado/Divulgação

Reprodução de foto do tenente-coronel Mauro Cid, que consta da petição do advogado Eduardo Kuntz, defensor de Marcelo Câmara – Divulgação

Na semana passada, o advogado de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, disse que conversou com Cid por meio do perfil investigado e também defendeu a anulação da delação. 

Em uma das conversas, Cid disse a Eduardo Kuntz que os investigadores da PF queriam “colocar palavras” em sua boca. Segundo o militar, os delegados buscavam que ele falasse a palavra golpe.

Para confirmar que se tratava do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o defensor pediu que Cid enviasse uma foto.

Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Câmara.

A prisão foi determinada após o ministro entender que o ex-assessor de Bolsonaro descumpriu uma medida cautelar que o proibia de usar redes sociais, mesmo com a intermediação de advogados.  

Edital seleciona 36 projetos para fortalecer agricultura familiar


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Com investimentos de R$ 85 milhões, o resultado do edital Ecoforte Redes 2024, destinado a fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica no país, foi anunciado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Banco do Brasil (FBB).

O edital foi lançado em julho de 2024 e recebeu 165 propostas, das quais 36 foram consideradas habilitadas, com representantes em todas as regiões do país (cinco na Amazônia Legal, 12 no Nordeste, dez no Sul, oito no Sudeste e uma no Centro-Oeste). Outras cinco redes (duas no Nordeste e três no Sudeste) formarão cadastro de reserva e poderão ser convocadas em caso de não contratação das proponentes habilitadas ou de suplementação orçamentária por parte dos financiadores.

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Os beneficiados são projetos territoriais destinados a fortalecer as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. O objetivo é ampliar a escala de produção e a oferta de alimentos e produtos saudáveis, contribuindo para a promoção da transição agroecológica e da resiliência dos ecossistemas, além da geração de renda para as famílias agricultoras.

“Os investimentos viabilizarão aumento da escala de produção de alimentos saudáveis e ampliação do seu consumo pela população, com objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional, ao mesmo tempo em que contribuem para a resiliência climática nas localidades atendidas”, explicou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

Cada rede selecionada é composta, no mínimo, por três organizações produtivas da agricultura familiar, incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais.

Coordenado pelo governo federal, o Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte) é considerado a principal ação da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). O primeiro edital foi lançado em 2014.

Dólar cai para R$ 5,50 após retaliação do Irã a bases americanas


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Apesar do conflito no Oriente Médio, o dólar iniciou a semana em baixa, após a retaliação do Irã a bases norte-americanas no Catar e no Iraque ter sido considerada menos agressiva que o esperado. A bolsa de valores não teve a mesma sorte e caiu pela quarta vez seguida, atingindo o menor nível em duas semanas.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (23) vendido a R$ 5,503, com queda de R$ 0,022 (-0,4%). A cotação chegou a operar em leve alta durante a manhã, mas passou a cair durante a tarde. Na mínima do dia, por volta das 12h15, chegou a R$ 5,49.

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Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana cai 3,78% em junho. Em 2025, a divisa recua 10,92%.

O mercado de ações teve mais um dia de resultados negativos. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 136.550 pontos, com queda de 0,41%, no menor nível desde o último dia 10. O indicador foi influenciado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa brasileira, que caíram por causa do recuo de 7% da cotação internacional do petróleo.

As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) da Petrobras caíram 2,81%. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) recuaram 2,5%.

O barril do tipo Brent, usado nas negociações internacionais, caiu 7% nesta segunda, para US$ 71, após navios continuarem passando pelo Estreito de Ormuz, apesar da ameaça de bloqueio iraniano. O parlamento do país aprovou a medida, após o bombardeio de instalações nucleares do Irã pelos Estados Unidos.

Sem notícias econômicas no Brasil, o mercado financeiro concentrou-se no exterior. Apesar do ataque de mísseis iranianos a instalações militares dos Estados Unidos no Iraque e no Catar, a divulgação de que não houve feridos fez o dólar cair. A queda intensificou-se após o presidente Donald Trump declarar que o Irã avisou os Estados Unidos do ataque.

*Com informações da Reuters