Iêmen ameaçou barcos dos EUA no Mar Vermelho se país atacasse Irã


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As Forças Armadas do Iêmen ameaçaram neste sábado (21) atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decida entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

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“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. A informação tensiona o Oriente Médio ante a expectativa da entrada de Washington na guerra. 

O Iêmen diz que apoiará qualquer país árabe ou islâmico que esteja exposto à agressão de Israel ou em apoio à resistência dos palestinos. “Não abandonaremos nossos irmãos na Faixa de Gaza e não permitiremos que esta entidade criminosa apoiada pelos Estados Unidos implemente seus planos na região”, acrescentou o porta-voz do governo liderado pelos houthis, no Iêmen.

Os houthis têm atacado embarcações no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, além de lançarem, eventualmente, mísseis em direção a Israel. Em maio, os houthis fecharam acordo com os Estados Unidos para não atacar navios daquele país, limitando sua ação contra embarcações israelenses.

Bombardeios B-2

Segundo a Reuters e outros veículos internacionais, como o New York Times, aviões B-2, que podem transportar armamentos capazes de destruir alvos subterrâneos profundos, estão sendo deslocados para o Pacífico. Especialistas alertam que tais aeronaves poderiam ser usadas para atingir instalações do programa nuclear do Irã.

Donald Trump disse que decidiria, em até duas semanas, a posição dos EUA de entrar, ou não, diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Enquanto isso, Tel-Aviv informou neste sábado que assassinou o comandante da Força Quds do Irã, Behnam Shariyari, que cuida das relações com milícias apoiadas pelo país no Oriente Médio, como o Hezbollah e o Hamas.

Israel ainda informou que bombardeou novamente a unidade nuclear na província de Isfahan. Esta é a quinta instalação do programa nuclear do Irã atacada por Israel. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, apesar de, por enquanto, não ter identificado vazamentos radioativos, há riscos de vazamentos com graves consequências, não só para o Irã, mas para países vizinhos. 

A guerra entre Israel e Irã entra no nono dia, com a morte de mais de 430 iranianos e cerca de 30 israelenses, segundo estimativas oficiais dos dois países.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 

Ana Cristina lidera vitória brasileira pela Liga das Nações de vôlei


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O Brasil chegou à sexta vitória em sete jogos pela Liga das Nações de vôlei feminino. Neste sábado (21), a seleção dirigida por José Roberto Guimarães bateu a República Dominicana por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/18 e 25/20, em Istambul, na Turquia.

O triunfo verde e amarelo teve assinatura de Ana Cristina. A ponteira de 21 anos – e que já é duas vezes medalhista olímpica – cravou 27 pontos, sendo 23 em lances de ataque, dois de saque e dois de bloqueio. O duelo marcou, também, o volta de Gabi, capitã da equipe, que vinha sendo poupada na competição, devido à carga de jogos que disputou na temporada pelo Conegliano, time que defende no vôlei italiano.

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Presente durante poucos minutos na partida contra a República Dominicana, Gabi deve ser mais acionada por José Roberto Guimarães no compromisso deste domingo, às 13h30 (horário de Brasília), diante das anfitriãs turcas. A ponteira é uma das 14 atletas relacionadas pelo treinador para o confronto. A Turquia ganhou os sete duelos que disputou pela Liga das Nações até o momento.

As brasileiras ocupam a quarta posição na primeira fase da Liga das Nações. As oito primeiras classificadas avançam às quartas de final. A seleção feminina tem mais quatro jogos em Chiba, no Japão, entre 9 e 13 de julho, antes do mata-mata, que será disputado em Lodz, na Polônia, de 23 a 27 de julho.

Fluminense vence e mantém Brasil invicto na Copa do Mundo de Clubes


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O Brasil continua invicto na Copa do Mundo de Clubes da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Mais que isso: terminou a segunda rodada do torneio com 100% de aproveitamento. Após vitórias de Palmeiras, Botafogo e Flamengo, o Fluminense venceu o Ulsan HD, da Coreia do Sul, neste sábado (21), por 4 a 2, no Metlife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O Tricolor, que tinha empatado sem gols com o Borussia Dortmund na estreia, foi aos mesmos quatro pontos dos alemães, mas fica na liderança do Grupo F pelo saldo de gols (dois a um). Os sul-coreanos, derrotados na primeira rodada por 1 a 0 pelo Mamelodi Sundowns, da África do Sul, não têm mais chances de irem às oitavas de final.

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A última rodada do grupo será na quarta-feira (25), com os jogos iniciando às 16h (horário de Brasília). Ao Fluminense, basta um empate com o Mamelodi no Hard Rock Stadium, em Miami, para se classificar à próxima fase. Se quiser avançar como líder da chave, o Tricolor tem de torcer por um tropeço do Dortmund contra o Ulsan no TQL Stadium, em Cincinatti, ou ter saldo de gols melhor que o dos alemães – caso eles derrotem os sul-coreanos.

Tricolor bobeia no 1º tempo

Para o jogo deste sábado, Renato Gaúcho promoveu cinco mudanças no Fluminense. O treinador escalou Guga, Gabriel Fuentes, Paulo Henrique Ganso, Kevin Serna e Germán Cano – este último recuperado de uma lesão no joelho – nos lugares de Samuel Xavier, Renê, Nonato, Agustín Canobbio e Everaldo, respectivamente.

Assim como diante dos alemães, o Tricolor comandou as ações ofensivas da primeira etapa. A equipe brasileira teve 61% de posse de bola e finalizou 14 vezes, quatro delas em direção à meta do Ulsan. Em uma das oportunidades, aos 26 minutos, Jhon Arias cobrou falta com perfeição, no ângulo, abrindo o marcador. Os cariocas quase ampliaram em chutes de Fuentes e Serna, que Jo Hyeon-Woo espalmou.

Os sul-coreanos, porém, foram extremamente eficientes nas duas chances que tiveram nos primeiros 45 minutos. Aos 36, Thiago Silva lançou Ganso na entrada da área. O meia tentou um passe de calcanhar, mas foi desarmado. No contra-ataque, Darijan Bojanic encontrou Um Won-Sang pela direita. O meia cruzou rasteiro e Lee Jin-Hyun apareceu livre pela esquerda para deixar tudo igual.

Pouco antes do intervalo, aos 47 minutos, já nos acréscimos, outra bola desperdiçada pelo Fluminense gerou um contra-ataque mortal do Ulsan. Após Bojanic interceptar a posse no meio-campo, na sequência de um lateral cobrado por Guga, Juan Freytes afastou mal, Jin-Hyun dominou pela esquerda e cruzou para Won-Sang, de cabeça e sem marcação, colocar os sul-coreanos à frente.

Insistência e virada

Com o Fluminense em desvantagem, Renato colocou Everaldo no lugar de Ganso na volta do intervalo, passando a jogar com dois centroavantes e quatro homens de frente. A formação – mais ofensiva, mas defensivamente desorganizada – dava espaços para o Ulsan contra-atacar em velocidade, como aos dez minutos, quando Won-Sang recebeu de Bojanic na área e, com espaço, finalizou rente à trave.

Aos poucos, porém, o Tricolor retomou o comando das ações ofensivas. O empate saiu dos pés de jogadores que foram a campo durante a etapa final. Aos 20 minutos, Nonato (que substituiu Martinelli) tomou a bola pelo meio e tocou para Cano. O argentino abriu na esquerda para Keno (que entrou no lugar de Serna) cruzar. A zaga não tirou bem e sobra ficou com Nonato, que mandou para o gol.

Com o Ulsan esgotado fisicamente, o Fluminense intensificou a pressão e conseguiu a virada aos 37. Após escanteio cobrado por Fuentes pela direita, Cano tentou finalizar, não pegou bem na bola, mas o chute serviu como assistência para Freytes concluir para as redes. Já aos 46, o Tricolor liquidou a partida com Keno, que completou, de cabeça, o cruzamento de Arias pela direita. Festa e alívio da torcida brasileira em Nova Jersey.

Trump anuncia ataque a três usinas nucleares do Irã


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em suas redes sociais um anúncio de ataque a três usina nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan. De acordo com ele, os bombardeios foram realizadas por militares norte-americanos, que já estariam fora do espaço aéreo do país. O principal alvo das bombas teria sido a usina de Fordow. 

“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!”, afirmou Trump, que classificou a missão como um grande sucesso.

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Mais cedo, neste sábado, a Forças Armadas do Iêmen ameaçaram atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decidisse entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. 

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 

Iêmen ameaça barcos dos EUA no Mar Vermelho se país atacar Irã


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As Forças Armadas do Iêmen ameaçaram neste sábado (21) atacar barcos dos Estados Unidos (EUA) que trafeguem no Mar Vermelho caso o governo de Donald Trump decida entrar diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército do Iêmen, Yanya Saree, disse que os militares estarão de prontidão para atacar os navios comerciais e de guerra dos EUA na região.

Notícias relacionadas:

“Se os americanos estiverem envolvidos com o inimigo israelense em um ataque contra o Irã, as Forças Armadas do Iêmen atacarão seus barcos e navios de guerra no Mar Vermelho. As Forças Armadas estão acompanhando, monitorando toda as ações na região, incluindo movimentos hostis contra nosso país”, disse Saree em uma rede social. 

Ainda neste sábado, a agência de notícias Reuters informou que bombardeiros B-2, capazes de perfurar bunkers (estruturas geralmente subterrâneas, projetadas para proteger pessoas e equipamentos de ataques militares) deslocam-se para a Ilha de Guam, no Pacífico, segundo autoridades americanas ouvidas pelo veículo. A informação tensiona o Oriente Médio ante a expectativa da entrada de Washington na guerra. 

O Iêmen diz que apoiará qualquer país árabe ou islâmico que esteja exposto à agressão de Israel ou em apoio à resistência dos palestinos. “Não abandonaremos nossos irmãos na Faixa de Gaza e não permitiremos que esta entidade criminosa apoiada pelos Estados Unidos implemente seus planos na região”, acrescentou o porta-voz do governo liderado pelos houthis, no Iêmen.

Os houthis têm atacado embarcações no Mar Vermelho em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, além de lançarem, eventualmente, mísseis em direção a Israel. Em maio, os houthis fecharam acordo com os Estados Unidos para não atacar navios daquele país, limitando sua ação contra embarcações israelenses.

Bombardeios B-2

Segundo a Reuters e outros veículos internacionais, como o New York Times, aviões B-2, que podem transportar armamentos capazes de destruir alvos subterrâneos profundos, estão sendo deslocados para o Pacífico. Especialistas alertam que tais aeronaves poderiam ser usadas para atingir instalações do programa nuclear do Irã.

Donald Trump disse que decidiria, em até duas semanas, a posição dos EUA de entrar, ou não, diretamente na guerra entre Israel e Irã.

Enquanto isso, Tel-Aviv informou neste sábado que assassinou o comandante da Força Quds do Irã, Behnam Shariyari, que cuida das relações com milícias apoiadas pelo país no Oriente Médio, como o Hezbollah e o Hamas.

Israel ainda informou que bombardeou novamente a unidade nuclear na província de Isfahan. Esta é a quinta instalação do programa nuclear do Irã atacada por Israel. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, apesar de, por enquanto, não ter identificado vazamentos radioativos, há riscos de vazamentos com graves consequências, não só para o Irã, mas para países vizinhos. 

A guerra entre Israel e Irã entra no nono dia, com a morte de mais de 430 iranianos e cerca de 30 israelenses, segundo estimativas oficiais dos dois países.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual Irã é signatário. 

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. 

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.  

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas. 

Caminhada de mulheres lésbicas protesta contra violências e racismo


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Como parte das atividades da semana da diversidade que precede a 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, foi realizada neste sábado (21) a 23º Caminhada de mulheres lésbicas e bissexuais de São Paulo. Com concentração no Largo do Paissandú, às 13h, o grupo caminhou até a Praça da República com o objetivo de trazer visibilidade às lutas das mulheres lésbicas e bissexuais para direitos, cidadania e reconhecimento de sua existência.

O evento contou com saudações de organizações, coletivos lgbt+, feministas, representantes do poder público, de entidades da sociedade civil, além de atrações musicais.

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“A ideia da caminhada surgiu em 2003 a partir do Seminário Nacional de Lésbicas que decidiu sair das discussões e fazer um ato publico. Mulheres saindo em caminha para visibilizá-las dentro desse semana da diversidade, porque até então não eram tão vistas. Foi para lutar por visibilidade que seguimos carregando a nossa bandeira em um dia de luta e diversão para celebrar nossa existência, nossa, vida e reivindicar nossos direitos”, disse Cinthia Abreu, organizadora da caminhada.

De acordo com a organização, em sua 23ª edição, a Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo se consagra como um dos principais marcos de luta e visibilidade de mulheres lésbicas e mulheres bissexuais no mês do Orgulho LGBTQIA+ na cidade, consolidando-se como um potente ato político de resistência e insurgência. 

“Seguimos ocupando as ruas em defesa intransigente da democracia e contra todas as formas de opressão: o patriarcado, o sexismo, o racismo, a lesbofobia e a bifobia. Caminhamos firmes, coletivamente, afirmando nossas existências, nossas resistências e nossas conquistas. Exigimos  justiça, dignidade e plenos direitos para todas as mulheres lésbicas e bissexuais”.

Manifesto

Durante o ato, foi lançado o Manifesto 23ª Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais de São Paulo 2025 Por uma vida livre das violências e do racismo! Em defesa da democracia e sem anistia aos golpistas!, dizendo que “a lesbofobia e o racismo não apenas se entrecruzam, mas operam como forças estruturais de exclusão que violentam diariamente, principalmente as mulheres negras lésbicas e nossa comunidade como um todo, negando-lhes o acesso à educação de qualidade, ao mercado de trabalho e à cidadania”.

Segundo do manifesto, as políticas públicas não protegem e ignoram essas pessoas, já que casos de lesbocídios crescem exponencialmente a cada ano. “Nesses casos, o silêncio e a invisibilidade imperam permitindo e também promovendo crimes de ódio com requintes de crueldade. Vamos honrar suas memórias tanto neste manifesto quanto em todas as nossas lutas diárias, como mulheres que poderiam, e ainda podemos, ter o mesmo destino que elas. Recusamos esse cenário para as nossas vidas e para toda a sociedade”, afirma o texto.

Direitos

A diarista Luciana Cabral, 42 anos, participou da caminhada ao lado da companheira e professora de educação física Paloma Cesáreo Cabral, de 39 anos.

Elas são casadas há duas décadas e entendem como essencial a participação em atos públicos.

“É o terceiro ano que a gente vem. Estamos aqui pela política de sobrevivência, direitos e permanência, pelo direito de ser quem a gente é”, destaca Luciana.

Paloma também lembra da importância do diálogo com as famílias. Ela conta que alguns parentes invalidam o sentimento existente entre mulheres lésbicas: “Estamos casadas há 20 anos e eles ainda estão esperando a gente virar amiga.”

Para a cineasta Alice Leal Chiappetta, 24 anos, a caminhada é uma oportunidade de levar para as ruas uma luta que não pode ficar restrita às redes sociais. “Precisamos dessa união política, essa humanização de nós mesmas, nos conhecermos para fora das redes, entender tudo que as mais velhas já lutaram e não perder isso”, ressalta. 

Startups buscam novas oportunidades e tecnologias na Campus Party


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Do maior campeonato de robótica da América Latina às máquinas que literalmente imprimem comida, a 17ª edição da Campus Party em Brasília oferece muita tecnologia para quem visita os estandes espalhados pela Arena BRB Mané Garrincha. Mas, em meio a todas essas atrações, a feira também representa uma oportunidade de negócios.

A startup TourData, do publicitário mineiro Helton Fraga, foi uma das selecionadas para participar da Campus Party. Ele apresentou um sistema que une inteligência artificial e turismo. A proposta é que as prefeituras possam usar a plataforma para fomentar o turismo local.

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Para os visitantes, o sistema indica passeios e atrações personalizadas com base no perfil de cada usuário.

“Assim, ele vai ter uma visita mais personalizada e tende a voltar mais vezes ou indicar para outras pessoas. Isso fomenta os negócios locais, como estabelecimentos, pousadas e atrativos”, explica Helton.

Segundo o desenvolvedor, a inteligência artificial ainda é capaz de aprender com as experiências dos turistas. “Os gestores podem usar essas informações para aplicar em políticas públicas de turismo, movimentando cada vez mais a cidade”, completa.


Brasília (DF), 20/06/2025 - Helton Braga participa do Campus Party. Foto: Antonio Trindade/TV Brasil

Brasília (DF), 20/06/2025 – Desenvolvedor Helton Braga participa do Campus Party. Foto: Antonio Trindade

Já o desenvolvedor goiano Humberto Felipe Dias, da startup Clivia, veio à Campus Party apresentar um sistema que também utiliza inteligência artificial, mas voltado para a área médica. A empresa trabalhou por dois anos e meio no desenvolvimento de uma atendente virtual para marcação de consultas, facilitando o trabalho dos consultórios e dos pacientes.

“O cliente vai conseguir marcar a consulta na hora e no dia que quiser. E a secretária vai ter mais tempo para ser humana, para se relacionar com o cliente”, destaca Humberto.

Sobre a importância de participar da Campus Party, Humberto relata que os resultados já começaram a aparecer: “a gente teve contato com médicos que não esperávamos encontrar por aqui. Também trocamos experiências com outros desenvolvedores. É um conhecimento muito rico, traz muitas ideias e inspira melhorias para a nossa ferramenta.”

Regulamentação

A Campus Party deve receber, até este domingo (22), cerca de 150 mil visitantes. O público também tem a oportunidade de participar de palestras sobre as transformações que a inteligência artificial está promovendo não apenas nos processos do dia a dia e nas empresas, mas também no mercado de trabalho. O fundador do evento, Francesco Farruggia, acredita que essas inovações devem dominar o debate econômico nos próximos anos.

Segundo ele, “a inteligência artificial avança muito rapidamente e vai trazer eficiência para toda a economia: produção, logística, transporte, serviços, comércio. Todo mundo vai ter que ter um agente de inteligência artificial.”

Os desafios, no entanto, envolvem os empregos que podem ser substituídos e a necessidade de trabalhadores cada vez mais qualificados.

“A IA otimiza processos econômicos, mas elimina muitos empregos. Ao mesmo tempo, vai gerar novas vagas — mais bem remuneradas e com maior exigência de qualificação”, prevê Farruggia.

Também está na pauta da Campus Party a necessidade de regulamentar o uso da inteligência artificial. Um projeto de lei com esse objetivo tramita no Congresso Nacional. Além disso, o tema é uma das metas da presidência brasileira no BRICS em 2025. Para Francesco Farruggia, esse debate é essencial, principalmente para atrair investimentos ao país.

Tênis de mesa: Calderano busca dois títulos em torneio na Eslovênia


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O brasileiro Hugo Calderano pode encerrar o fim de semana campeão em dose dupla. Neste domingo (22), o número 3 do ranking da WTT (sigla, em inglês, para Tênis de Mesa Mundial) enfrenta o francês Alexis Lebrun (12º) às 6h40 (horário de Brasília), pela semifinal da chave individual do WTT Star Contender de Liubliana, na Eslovênia. A final, caso ele vença, será disputada às 13h do mesmo dia.

Além disso, o carioca de 28 anos decide, às 8h30, o título de duplas mistas do torneio, ao lado de Bruna Takahashi. A parceria brasileira terá pela frente os sul-coreanos Lim Jonghoo e Shin Yubin, medalhistas de bronze na Olimpíada de Paris e no Campeonato Mundial deste ano, em Doha, no Catar.

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Neste sábado (21), Hugo esteve duas vezes em ação, ambas pela chave individual. No primeiro confronto do dia, ele superou Kao Cheng-Jui (23º), de Taipei, por 3 sets a 2, com parciais de 9/11, 11/8, 6/11, 11/8 e 11/5. Depois, nas quartas de final, o carioca bateu o croata Tomislav Pucar (37º) por 3 a 0 (11/4, 11/6 e 11/8). O brasileiro é o atual campeão do torneio.

Na disputa individual feminina, Bruna Takahashi não teve a mesma sorte. Número 17 do mundo entre as mulheres, a paulista caiu nas oitavas de final, superada por Yuling Zhu (19ª), de Macau, por 3 sets a 1, com parciais de 7/11, 12/10, 7/11 e 5/11.

O WTT Star Contender de Liubliana dá 600 pontos ao campeão e tem premiação de US$ 300 mil (R$ 1,6 milhão).

Anac investiga acidente de balão em Santa Catarina com oito mortos


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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou neste sábado (21) que está adotando as providências necessárias para averiguar a situação do balão que pegou fogo e caiu em Praia Grande (SC). O acidente deixou oito mortos, enquanto 13 sobreviveram.

O governador em exercício de Santa Catarina, Francisco Oliveira Neto, decretou luto oficial de três dias.

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Conforme as informações preliminares, em meio ao princípio de incêndio no cesto, o balão desceu até perto do chão, quando 13 pessoas conseguiram desembarcar. Antes que as outras oito saíssem também, a aeronave voltou a subir de repente. Quem não conseguiu sair morreu com os ferimentos causados pelo fogo ou pela queda, ao saltar para fugir das chamas.

“O piloto e outras 12 pessoas conseguem sair do balão, mas outras pessoas não conseguem, e, novamente, o balão acaba subindo involuntariamente”, disse o delegado-geral Ulisses Gabriel, chefe da Polícia Civil de Santa Catarina, em entrevista à Rádio CBN. “A partir daí, quando ele [o balão] está numa certa altura, algumas pessoas acabam pulando desse balão. Três pessoas não pularam e acabaram morrendo abraçadas”.

As 13 pessoas que sobreviveram foram levadas a um hospital de Praia Grande, sendo que cinco permanecem em observação, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Vídeos publicados nas redes sociais por testemunhas do acidente mostram o momento em que alguns passageiros saltam do balão, antes de ele despencar em chamas.

O local em que o balão caiu, próximo a um posto de saúde em uma área rural de Praia Grande, segue sob perícia. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, o acidente pode ter relação com um maçarico utilizado para iniciar a chama do tanque que esquenta o ar do balão.

Identificação de passageiros

As oito vítimas fatais foram:

Leandro Luzzi
Leane Elizabeth Herrmann
Leise Herrmann Parizotto
Everaldo da Rocha
Janaina Moreira Soares da Rocha
Fabio Luiz Izycki
Juliane Jacinta Sawicki
Andrei Gabriel de Melo

A lista de sobreviventes, com 12 passageiros e o piloto, também foi divulgada:

Elvis de Bem Crescêncio (piloto)
Leciane Herrmann Parizotto
Thayse Elaine Broedbeck Batista
Marcel Cunha Batista
Claudia Abreu
Rodrigo de Abreu
Victor Hugo Mondini Correa
Laís Campos Paes
Tassiane Francine Alvarenga
Sabrina Patrício de Souza
Fernando da Silva Veronezi
Leonardo Soares Rocha
Luana da Rocha

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Manifestações

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, publicou nota afirmando que “estamos todos consternados com essa tragédia. As equipes seguem prestando todo o apoio necessário às famílias”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também publicou nota oficial, lamentando as mortes e colocando o governo federal à disposição das autoridades estaduais e municipais.

Em nota, a Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) lamentou o acidente e disse cooperar com as autoridades na tentativa de esclarecer os acontecimentos. “Neste momento de dor, nos colocamos à disposição das autoridades competentes para colaborar, dentro dos limites estatutários da nossa atuação, com qualquer informação técnica ou suporte que possa contribuir com os desdobramentos e investigações necessárias”, diz o texto.

A entidade esclareceu que tem como objetivo fomentar a prática esportiva do balonismo, mas não tem competência para regular ou fiscalizar passeios turísticos em balões de ar quente.

“Neste instante delicado, nos unimos em respeito e sentimento às famílias enlutadas. Que encontrem força para atravessar este momento irreparável. Seguiremos atentos aos desdobramentos do caso e disponíveis para apoiar no que estiver ao nosso alcance, dentro das atribuições que nos cabem legalmente”, diz o texto assinado por Johny Alvarez, presidente da confederação.

Tradição em balonismo

O município de Praia Grande, que apesar do nome não está em área litorânea, é um dos principais destinos para quem busca passeios turísticos em balões, devido a condições geográficas e meteorológicas favoráveis e à proximidade de cânions de grande beleza cênica. Na região ficam os parques nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral. A cidade vizinha de Torres (RS) é reconhecida como a capital brasileira do balonismo.

Brasileirão Feminino A3: Itabirito e Vila Nova empatam pela semifinal


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O primeiro jogo do confronto entre Itabirito e Vila Nova, pelas semifinais da Série A3 (terceira divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino, terminou sem vencedor. Neste sábado (21), a TV Brasil transmitiu ao vivo o empate em 3 a 3 entre mineiras e goianas, que ocorreu no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, Minas Gerais.

Os dois clubes se reencontram no dia 5 de julho, às 11h (horário de Brasília), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia, também com transmissão ao vivo da TV Brasil. Em caso de nova igualdade, a decisão da vaga na final será nos pênaltis.

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Itabirito e Vila Nova se garantiram no confronto deste sábado por terem superado Pérolas Negras e Operário-MS, respectivamente, nas quartas de final. A presença nas semifinais assegurou à dupla o acesso à Série A2 (segunda divisão) do Brasileirão em 2026.

Com o principal objetivo da temporada alcançado, os times foram a campo leves e proporcionaram um jogo movimentado. O Itabirito saiu na frente, aos 14 minutos, com Giovana, que ganhou a disputa de bola na entrada da área e finalizou na saída da goleira.

O Vila Nova conseguiu a virada ainda no primeiro tempo, com dois gols de Vânia. Aos 23, ela aproveitou um vacilo da defesa mineira, entrou na área e deixou tudo igual. Aos 34, a camisa 7 recebeu a bola na entrada da área pela direita, arriscou dali mesmo e marcou um golaço.

O Itabirito buscou o empate aos 4 minutos do segundo tempo, com Evelin, de cabeça, após cobrança de escanteio pela direita. Aos 37 minutos, o Vila retomou a dianteira do placar com Naytielle, que foi lançada na área e não desperdiçou. Nos acréscimos, as mineiras igualaram novamente. Aninha cruzou pela esquerda e Ludmila cabeceou para o gol, evitando a derrota das anfitriãs.

Neste domingo (22), a TV Brasil transmite o jogo de ida da outra semifinal da Série A3, entre Doce Mel e Atlético-PI. A bola rola no Waldomirão, em Jequié, na Bahia, às 11h. Os clubes baiano e piauiense também estão assegurados na Série A2 do ano que vem.