Biofábrica de abelhas é alternativa para geração de renda na Amazônia


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A conservação de parte da Floresta Amazônica tem ganhado o reforço de abelhas nativas sem ferrão. Um projeto liderado pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV) permitiu a multiplicação de ninhos de abelhas nativas, aumentando a disponibilidade de colônias para criação. Com a Biofábrica de Abelhas Indígenas de Carajás, no Pará, são encontradas 110 espécies de abelhas nativas entre 244 já catalogadas no Brasil.

As abelhas nativas possuem papel fundamental na produção de alimentos na região amazônica, através da polinização de plantas importantes como o açaí, o guaraná e a castanha do Pará. Além disso, as abelhas colaboram na polinização de diversas culturas agrícolas.

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O conjunto de colônias indígenas é constituído por espécies locais selecionadas principalmente para a produção de mel e para polinização, além de produtos com potencial para geração de renda, como a própolis. As colônias estão instaladas em meliponários no BioParque Vale Amazônia e o viveiro de mudas da Vale, área com mais de 30 hectares de floresta nativa.

De acordo com o pesquisador do Instituto Tecnológico Vale (ITV) Luciano Costa, um guia foi elaborado para auxiliar na localização e identificação das colônias. “O catálogo tem fotografias da entrada de colônias e operárias de 41 espécies ocorrentes na região e cursos online sobre resgate e manejo de abelhas nativas”, explicou. Geração de renda

O mel produzido pelas abelhas nativas tem valor de mercado que chega a ser dez vezes maior que o mel tradicional, a depender da variedade da espécie. No Sudeste do Pará, a extração de mel é uma atividade econômica que gera renda local para pequenos produtores em Parauapebas, Canaã, Curionópolis e outros municípios da região.

A meliponicultora, criação de abelhas sem ferrão, é uma atividade sustentável, que auxilia na preservação das espécies vegetais e no equilíbrio biológico nos diferentes biomas brasileiros.

Segundo estudos publicados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), as abelhas nativas são os principais polinizadores do açaí (Euterpe oleracea). A pesquisa indica que elas executam cerca de 60% do trabalho de polinização nas flores da palmeira e são mais eficientes no transporte do pólen que os outros insetos, o que impacta diretamente na cadeia produtiva do açaí.

Os estudos foram realizados em áreas naturais de ocorrência do açaí (várzea e terra firme) e em áreas com diferentes níveis de manejo até plantações do tipo monocultivo de larga escala. Ao todo, mais de 200 espécies de insetos (incluindo, besouros, moscas, formigas e outros grupos) foram coletados visitando as flores da palmeira, sendo também muito importantes para a polinização.

Com chuvas mais escassas no interior do país, outono começa hoje


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O outono de 2023 tem início às 18h25 (horário de Brasília) desta segunda-feira (20). A estação é marcada por temperaturas mais amenas e, neste período, as chuvas são mais escassas no interior do Brasil, especialmente, no semiárido nordestino.

“É uma estação considerada de transição entre o verão quente e úmido e o inverno frio e seco, principalmente no Brasil Central”, explicou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em comunicado.

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Acrescentou que, já na parte norte das regiões Nordeste e Norte, o outono ainda é época de muita chuva, principalmente se houver a persistência da Zona de Convergência Intertropical mais ao sul de sua posição climatológica para o período. Essa zona é a área onde convergem os ventos alísios, que sopram dos trópicos para a região da Linha do Equador e que, por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores.

No outro extremo, o outono também é caracterizado por entradas de massas de ar frio vindas do sul do continente, que provocam a queda das temperaturas do ar, principalmente, na Região Sul e em parte da Região Sudeste.

“Vale destacar ainda que, durante a estação, é possível observar as primeiras formações de fenômenos adversos, como nevoeiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; geadas nas regiões Sul e Sudeste e no Mato Grosso do Sul; neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, e friagem no sul da Região Norte e nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e até no sul de Goiás”, explicou o Inmet.

O início e o fim das estações estão associados aos fenômenos astronômicos chamados solstícios (verão e inverno) e equinócios (primavera e outono), que são definidos pela posição da Terra em sua órbita em torno do Sol, bem como pela inclinação do eixo de rotação em relação à órbita.

No dia 20 de março ocorre o equinócio de outono no hemisfério sul, época em que a duração do dia é aproximadamente igual à duração da noite, o mesmo que acontece no equinócio da primavera.

Com o passar do tempo, os dias vão ficando menores e as noites maiores até o solstício de inverno que será no dia 21 de junho, às 11h58 (hora legal de Brasília), quando, então, se encerra o outono e começa o inverno. Já no solstício de verão o, dia tem o seu maior pico de duração em todo o ano.

La Ninã

Segundo o Inmet, o fenômeno La Niña vem perdendo intensidade e as previsões indicam uma transição para a normalidade e posterior formação do El Niño entre o final do outono e início do inverno. O La Ninã tem contribuído para a ocorrência de chuvas mais frequentes nas regiões Norte e Nordeste, bem como a escassez de chuvas na Região Sul do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul, durante esse verão que se encerra.

Ele é um fenômeno climático causado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico, que banham o Oeste da América do Sul, no Chile, Peru, Equador e Colômbia. Esse resfriamento altera a circulação atmosférica tropical e impacta nas temperaturas e na quantidade de chuvas em todo o mundo. Já o El Niño é a fase quente do fenômeno.

Previsão por região

A previsão para o outono na Região Norte indica que as chuvas deverão permanecer acima da média climatológica, com volumes que podem ultrapassar 800 milímetros, principalmente em áreas do nordeste do Pará e noroeste do Amazonas devido à persistência de dias chuvosos.

Já no sul do Pará, as probabilidades indicam chuvas ligeiramente abaixo da média. A previsão do Inmet também indica o predomínio de temperaturas próximas e ligeiramente acima da média em grande parte da Região Norte, com valores que podem ultrapassar os 26ºC.

No Nordeste, a previsão para o próximo trimestre indica chuvas acima da média em grande parte da região, sendo que, entre os meses de abril e maio, as chuvas deverão persistir em áreas mais ao norte devido à permanência da Zona de Convergência Intertropical.

Além disso, as águas mais quentes próximas à costa nordestina aumentam as chances de chuvas até o final do outono. No leste da região, normalmente as chuvas superam os 400 milímetros no trimestre com o início do período chuvoso. As temperaturas permanecerão próximas à média, desde a costa do Maranhão até Alagoas, entretanto, no interior do nordeste, a previsão é de temperaturas mais elevadas.

Na Região Centro-Oeste, as chuvas deverão ficar próximas ou acima da média climatológica em Mato Grosso e extremo norte de Mato Grosso do Sul. Nas demais áreas, deverão variar entre próximas ou abaixo da média. O Inmet ressalta que, a partir do mês de maio, começa o período seco na parte central do país e as temperaturas deverão ser acima da média em toda região, principalmente no norte de Goiás, onde as temperaturas podem ser superiores a 24ºC.

No Sudeste, a previsão indica volumes de chuva abaixo da média nesse outono. Assim como na Região Centro-Oeste, normalmente existe uma redução das chuvas sobre esta região à medida que se aproxima do inverno, dando início ao período seco. A temperatura média do ar deverá prevalecer próxima e ligeiramente acima da climatologia do período, porém, não se descarta a possibilidade da entrada de massas de ar frio que poderão diminuir as temperaturas em alguns dias nas localidades de maior altitude, a partir do mês de maio.

Frentes frias

Já no Sul do país, o prognóstico indica chuvas abaixo da média em grande parte do Paraná e Santa Catarina, exceto no leste destes estados, onde as chuvas podem ser próximas da média, por causa da passagem de frentes frias.

Meteorologistas destacam a previsão do retorno das chuvas mais frequentes sobre o Rio Grande do Sul, devido ao enfraquecimento do fenômeno La Niña, “que assolou por três anos consecutivos o estado, causando escassez de chuvas”.

A temperatura do ar na Região Sul deverá prevalecer acima da climatologia do período, porém, não está descartada a possibilidade de geadas, principalmente em áreas serranas, à medida que se aproxima do inverno. Na costa da região, as chuvas poderão amenizar as temperaturas.

Pesquisadores monitoram comportamento de onças na Amazônia


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Pesquisadores do Instituto Mamirauá vão aproveitar o período de chuvas na floresta amazônica para fazer o monitoramento de onças. Em março, o nível dos rios sobe e reduz a disponibilidade de terra para os felinos, que passam se abrigar nas árvores. 

São preparadas armadilhas com laços camufladas na folhagem para capturar os animais. As onças são imobilizadas para instalação de um colar que permite o monitoramento da localização por satélite. Assim, os grupos de pesquisa podem se aproximar em canoas e fazer um trabalho de observação dos animais, mais difícil de ser realizado nos períodos de seca.

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A partir da observação e dos dados de movimentação, os pesquisadores terão mais informações para entender as necessidades ecológicas da onça-pintada da Amazônia.

O Instituto Mamirauá é uma organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Reverter a fome em quatro anos será grande desafio, diz secretária

Prato vazio: um retrato da fome no Brasil


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Em 2014, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) anunciava que o Brasil estava fora do Mapa da Fome no mundo.


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 Hoje, quase dez anos depois, a insegurança alimentar volta a atingir mais de 33 milhões de brasileiros, segundo estudo publicado em 2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).


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Durante cerimônia de posse, em janeiro deste ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que acabar com a fome é uma das prioridades de seu governo.

Reverter a situação em que o país se encontra


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 hoje garantindo alimentação adequada para toda a população, no entanto, será uma tarefa difícil.

Segundo a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, foram necessários mais de dez anos para que a luta contra a fome culminasse na saída do Brasil do Mapa da Fome – analisando-se os primeiros governos de Lula (2003 a 2010) e o mandato de Dilma Rousseff (a partir de 2011).

“O presidente Lula tem colocado bem claramente que, até o fim do governo, ele gostaria que as pessoas tivessem três refeições ao dia”, disse a secretária.

“Nosso ministro [Wellington Dias, do Desenvolvimento Social] tem dito que quer tirar o Brasil do Mapa da Fome [novamente], que nós queremos garantir a segurança alimentar da população brasileira. É possível, sim, reverter a situação atual nos próximos quatro anos. Lembrando que, em momentos passados, nós levamos mais


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 de dez


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 anos para reverter essa situação, então é um desafio muito grande reverter a situação atual de fome e desnutrição apenas em quatro anos, mas o governo está trabalhando e articulado para isso”, destacou a secretária.

Segundo ela, o governo anterior deixou para as políticas de combate à fome um legado que inclui desorganização e desarticulação dos programas, poucos servidores e


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 orçamento baixo no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023.

“Nos últimos anos, a agenda foi tocada por gente que não entende do assunto, que não é da área, e fez um esforço para tirar qualquer possibilidade de construção de uma agenda de segurança alimentar. Desde a extinção do Consea [Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional], em 1º de janeiro de 2019, até a destruição completa do orçamento no PLOA de 2023”.

De acordo com a secretária, as estratégias do atual governo para combater a insegurança alimentar no país passam por “políticas públicas amplas”, que envolvem questões como o aumento da produção de alimentos básicos, através do Plano Safra, ações de disponibilização de refeição pelos municípios e a garantia da chegada de alimentos a locais com maiores índices de desnutrição.

A ampliação da renda das famílias, com ações como a reestruturação do Bolsa Família, a recuperação do poder de compra do salário mínimo e a geração de empregos também são prioritários para o governo federal.

“Tanto a ideia de


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 ter


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 renda via transferência de renda, quanto as estratégias de geração de postos de trabalho e renda ajudam a


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 ter


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 acesso [aos alimentos]”, disse.

Merenda escolar -  Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Governo quer fortalecer programa de alimentação escolar


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 Sergio Amaral/Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome/Divulgação

Outra política que deve ser fortalecida é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em que o governo federal repassa recursos para estados e municípios, a fim de garantir refeições aos estudantes.

“A gente sabe que muitas crianças têm a refeição da escola como uma das refeições principais, senão a refeição principal do dia”, explica.

“O governo reconhece isso, sabe dessa importância e vai focar parte da atuação de seus diferentes órgãos para que o Pnae tenha uma implementação plena nesses próximos quatro anos e que as escolas consigam comprar e fornecer comida de verdade para as 40 milhões de crianças que se alimentam cotidianamente nas escolas.”

Outra frente importante é a regulamentação do setor alimentar no país visando combater a obesidade, uma das faces da insegurança alimentar. “A gente tem a necessidade de enfrentar isso, de uma forma ampla e intersetorial, considerando as múltiplas faces que a fome e a desnutrição se manifestam. Não dá para as pessoas só terem acesso aos ultraprocessados, porque as pessoas podem aparentemente estar comendo, mas continuam num estado de desnutrição.”

Flávio Dino vai anunciar recursos para sistema prisional do RN


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O ministro da Justiça, Flávio Dino, desembarcou, na noite deste domingo (19), em Natal, capital do Rio Grande do Norte, estado que enfrenta uma crise na segurança pública desde a última terça-feira (14). Na chegada, o ministro disse que, além de analisar medidas ainda necessárias para contenção dos ataques violentos, vai discutir, durante a visita, investimentos estruturantes no sistema penitenciário. 

Dino reúne-se ainda hoje com a governadora Fátima Bezerra e amanhã apresentará um prognóstico da crise, além do montante a ser investido. “Posso afirmar que o cronograma é imediato, não são recursos que dependam da votação de leis ou de previsão orçamentária. São recursos que o Ministério da Justiça dispõe, tanto na área de segurança pública, quanto na área penitenciária e, neste momento, o Rio Grande do Norte é uma prioridade nacional. Isso será anunciado amanhã, e o cronograma dependerá dessa parceria com o governo do estado”, acrescentou.

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Ao menos 252 ataques foram feitos contra a população, prédios públicos, comércios e veículos desde a última terça-feira (14), segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social do RN nesse sábado (18). Para autoridades estaduais, os atos são uma retaliação do crime organizado a ações repressivas do governo, que resultaram em prisões nas últimas semanas. 

O ministro da Justiça destacou que, até este momento, foram enviados cerca de 700 policiais das várias forças federais, o que representa um investimento de mais de R$ 5,3 milhões. “Quem comanda a Segurança Pública no Rio Grande do Norte é a governadora. E isso nós respeitamos em todos os estados do país, independentemente da posição política do governador ou da governadora, portanto, nós estamos aqui solidários e reafirmando a confiança na autoridade da governadora e do sistema estadual de Segurança Pública.”

Garantia da Lei e da Ordem

Dino afirmou ainda que o uso do mecanismo da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que inclui a convocação das Forças Armadas, não está sendo considerado neste momento, sobretudo, pela redução dos indicadores da crise.

“Se for necessário GLO, quem vai pedir é a governadora [Fátima Bezerra] e claro que nós vamos atender, se for necessário. Ou seja, não há uma posição ideológica, nem no sentido de fazer amanhã, nem no sentido de rejeitar. Isso é uma decisão técnica”, declarou à imprensa. Ele acrescentou que a medida é definida exclusivamente por indicadores. “Os indicadores nesta noite de domingo justificam uma GLO? Não”, afirmou.

Nessa sexta-feira (17), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enviou pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uso das Forças Armadas no Rio Grande do Norte. Ele atendeu solicitação feita pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que pede o emprego das Forças Armadas com base no Artigo 142 da Constituição. O artigo prevê operações da Garantia da Lei e da Ordem. A autorização para acionar as Forças Armadas é competência da Presidência da República.

“Na gestão de uma crise, você não pode ter posição dogmática, posição rígida. Você adequa o seu planejamento à necessidade. O Artigo 144 da Constituição Federal define o que é a segurança pública do Brasil, e isso não inclui as Forças Armadas. As Forças Armadas são uma espécie de remédio extremo quando o sistema de segurança pública federal e estadual entra em colapso absoluto, o que não é a situação que nós temos aqui no Rio Grande do Norte”, avaliou. 
 

Covid-19: SP vacina gestantes e puérperas com bivalente da Pfizer


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A partir desta segunda-feira (20), começam a ser vacinadas contra covid-19 grávidas e puérperas, na cidade de São Paulo. A prefeitura estima que 130 mil mulheres recebam a vacina bivalente da fabricante norte-americana Pfizer.

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente.

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A vacinação é feita, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19, nas unidades básicas de saúde (UBS) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA). Aos sábados, as AMAs/UBSs Integradas também disponibilizam a imunização no mesmo horário.

A vacina também continua disponível para pessoas com mais de 60 anos de idade, imunossuprimidos maiores de 12 anos, indígenas e residentes em instituições de longa permanência.

A imunização é destinada àqueles que já completaram o esquema básico de vacinação contra a covid-19 ou incluindo quem já recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses.

Os endereços dos pontos de vacinação estão disponíveis na página da Secretaria Municipal de Saúde

Dia do Artesão: trabalhadores celebram retomada pós-pandemia

O universo das manualidades foi um dos setores prejudicado pelas restrições impostas pela pandemia de covid-19. Mas, este ano, no Dia do Artesão, lembrado neste 19 de março, esses profissionais podem celebrar a retomada crescente do setor, avaliam as artesãs ouvidas pela Agência Brasil.

“As pessoas estão comprando um pouco menos de antes da pandemia, porém mais do que estavam comprando no ano passado, mas entendemos que o momento financeiro não é o mesmo. Percebemos que o setor não perdeu o encantamento. Sabemos que o artesanato não é um item de primeira necessidade, a gente sempre teve essa realidade. Então, como profissionais, reinventamos nosso produto para que as pessoas falem: não é o que preciso, mas é um produto que me encanta, então eu quero ter esse produto!”, afirma a artesã Edna de Souza Machado Simão, de 52 anos, que também é professora de artesanato e educadora popular.

Ela vê as feiras como os melhores locais para vender os produtos. “Ficamos muito tempo fazendo feiras online, mas nós, artesãos, gostamos de falar do produto para as pessoas e a pandemia tirou isso da gente, as feiras pela internet não são a mesma coisa de mostrar um produto, a pessoa poder tocá-lo, a gente falar do processo criativo, do material que usou, o online não é a mesma sensação, nas feiras, a pessoa está sentindo o produto”.

Edna faz parte do Tendarte, um empreendimento coletivo de mulheres da economia solidária que produz brinquedos lúdicos e educativos em tecido. Ela conta com duas sócias: Daniela Maria Feliciano da Silva e a Maurisa Di Petta.

ESPECIAL - Mês do Artesão: trabalhadores contam como está a retomada pós pandemia- Edna e Maurisa, da esquerda para a direita. Foto: Arquivo Pessoal

As artesãs Edna e Maurisa dizeram que o trabalho diminuiu durante a pandemia – Agência Brasil /Arquivo pessoal

Maurisa diz que na pandemia o trabalho diminuiu bastante. “Fiquei até um pouco desanimada, agora me animei e estou sentindo crescendo mais com os eventos que vem surgindo”, comemora a artesã, de 58 anos, que está no ramo desde 2002. Ela diz que a renda obtida com os produtos vendidos não compõe a renda familiar. “Mas é um momento de me ver crescer, saber que posso realizar tudo quiser, além de colocar uma disciplina familiar e mostrar que ser mulher e mãe não é só ser dona de casa”.

Trabalho e renda

Edna afirma que o empreendimento não gera uma renda fixa, depende muito dos eventos marcados durante o mês. “A nossa casa é sustentada com a renda de outras pessoas da família. Mas, a Tendarte é sustentada do que a gente faz, tem que ser pelo que a gente produz. Agora está melhorando um pouco mais, a associação tem uma parceria com um shopping, em Osasco, onde nos cederam algumas lojas. Então vivemos pegando todas essas oportunidades para, no final, ter uma renda que a gente consiga pagar os custos da empresa, mas que a gente consiga também renda”, explicou a artesã, que ainda é vice-presidente da Associação de Trabalhadores em Domicílio da Economia Solidária de Osasco. 

“Trabalhador em domicílio é aquele que produz em casa ou próximo de casa, o que gera renda para família, ou seja é todo artesão, já que é difícil artesão ter um ateliê fora de casa, geralmente é um quartinho, o pessoal que é da gastronomia, alguns usam a própria cozinha, ou às vezes é a mesa da sala que é o ateliê que a pessoa usa para desenvolver seu produto”, explicou.

A cozinheira artesanal Edileuza Guimarães, de 42 anos, também de Osasco, é uma dessas trabalhadoras que usa a cozinha da própria casa e também a da Associação de Mulheres da Economia Solidária e Feminista (Amesol) para produzir comida artesanal.

ESPECIAL - Mês do Artesão: trabalhadores contam como está a retomada pós pandemia- Edileuza Guimarães, coainheira artesanal. Foto: Arquivo Pessoal

Dinha sentiu a queda da renda no período da pandemia – Arquivo Pessoal – Agência Brasil

“Tudo que eu faço são com as minhas mãos, produzo comidas para quem tem algum tipo de restrição alimentar, comidas especiais e veganas. Assim como as tradicionais também, mas gosto muito mais desse tipo de comida [especial], para quem já não pode comer fora de casa. A gente trata com carinho quando a pessoa com restrição comparece nas feiras e tem um tipo de comida que ela pode comprar, comer tranquilamente e de uma forma artesanal.”

Mais conhecida como Dinha, ela conta que sentiu a queda da renda durante a pandemia. “Com as feiras, consigo ganhar muito mais que o meu marido, que é assalariado. Mas, como meu trabalho é estar com as pessoas, sofri muito com isso, faz toda a diferença quando se mostra o produto. Na comercialização online, a pessoa não está sentindo a transmissão de amor que se tem quando se dedica a preparar aquele alimento, além disso, as pessoas começam a comparar o seu produto com outros que são feitos em grande escala, que acabam sendo até um pouco mais baratos. Foi um momento de muita angústia porque quando se trabalha por conta própria, a gente depende de produzir e vender”, contou Dinha, que se dedica a cozinhar há 17 anos.

Ela continua a comercialização pelo celular e pelo canal no Instagram. “Mas as feiras são as melhores fontes para gente gerar renda.” 

A recuperação, no entanto, está vindo devagar, ela afirma. “Está sendo lenta e gradual. É um trabalho de conscientização de toda uma comunidade, sobre a importância daquela feira acontecer”.

Na visão da cozinheira, depois da pandemia, as pessoas estão migrando para trabalhar como autônomas. “Entrando para o movimento de geração de renda, como nós da economia solidária, gerando renda coletivamente, que é o futuro. Nosso trabalho é importante para recuperar uma galera que na pandemia se viu perdida, que perderam seus empregos formais e se juntaram a nós. A recuperação está sendo um pouco difícil, porém não impossível”.

Apoio

A reportagem da Agência Brasil conversou com Maria Fernanda Marcelino, integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e da Amesol, da qual Dinha também faz parte. 

“Essas mulheres, artesãs, não tinham um fluxo de caixa que desse para segurar. Na Amesol fizemos campanha pela internet para arrecadar recursos para essas mulheres que deixaram de fazer feiras públicas e comercializar seus produtos. E a pandemia demorou muito mais para acabar do que deveria ter acontecido se a gente tivesse tido acesso a vacinas com mais antecedência. O que aconteceu não foi isso, foi o adiamento das atividades presenciais, das feiras livres, dos eventos e com isso o empobrecimento cada vez mais acentuado dessas mulheres”, lamentou Maria Fernanda.

Além da distribuição de recursos, levantados pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF), houve distribuição de cestas básicas entre as artesãs.

A integrante da SOF explica qual é o padrão das mulheres artesãs da economia solidária. “Normalmente são mulheres jovens que desejam viver do que produzem ou mulheres mais velhas, com filhos, que estão à margem do trabalho formal e que precisam fazer da produção individual sua fonte de renda”. 

Para ela, a recuperação está extremamente lenta porque não existe um olhar para esse setor. “Não existe uma política pública, nem de financiamento, nem de investimento que apoie essas mulheres a  ter uma renda. Então a recuperação é lenta e acontece na medida dos próprios esforços das mulheres, das organizações ou de iniciativas privadas, de eventos que vão possibilitando que essas mulheres vendam o que elas produzem, mas que também tem uma queda, porque [elas] não têm recurso para investimento, para a compra de matéria-prima. Então a recuperação, de fato, é bastante lenta”.

Dados

Dados da Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, contabilizam 700 artesãos em todo o estado, sendo que 80% ganham em média um salário mínimo.

Quanto ao perfil, 80% são mulheres, sendo 60% brancas, 60% casadas, 35% com ensino médio, 75% morador de zona urbana e 55% têm no artesanato uma renda complementar.

Segundo a pasta, quanto às políticas públicas, “os programas estão sendo revistos, por isso não há informações neste momento”, informou em nota.

A profissão de artesão foi regulamentada em 2015 com a Lei nº 13.180. O texto define o artesão como “o profissional que exerce uma atividade predominantemente manual, que pode contar com o uso de ferramentas e outros equipamentos, com produção feita de forma individual, coletiva, associada ou cooperativada”.

O Dia do Artesão é comemorado em 19 de março em homenagem a São José, padroeiro da categoria.

Júlia Soares leva ouro em tradicional evento de ginástica na Alemanha


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A brasileira Júlia Soares conquistou, neste domingo (19), a medalha de ouro no DTB-Pokal, tradicional evento de ginástica artística, realizado em Stuttgart (Alemanha). A paranaense de 17 anos venceu a disputa do solo, com nota 13.300, apresentando-se com uma música do desenho animado Aladdin e acertando as quatro acrobacias que realizou.

Julinha teve a mesma pontuação da norte-americana Joscelyn Roberson, mas terminou à frente por ter uma nota de execução (8.000 a 7.700) melhor. O terceiro lugar ficou com a canadense Aurelie Tran (12.833). A brasileira também chegou à final da trave, acabando na quarta posição, com 12.633 pontos. O pódio foi composto pela alemã Jessica Schlegel (13,433), a belga Maellyse Brassart (13.133) e a francesa Léa Franceries (12,733).

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Entre os homens, Yuri Guimarães foi medalhista de prata no salto. Com média 14.416 após duas tentativas, o brasileiro ficou atrás somente do britânico Harry Hepworth (14.866). O turco Adem Asil, com 13.866, foi o terceiro colocado e completou o pódio. Na decisão do solo, o paulista foi o sexto, com 13.066 pontos.

O torneio de Stuttgart serviu como treinamento para o Campeonato Mundial deste ano, entre 30 de setembro e 8 de outubro, em Antuérpia (Bélgica). A competição valerá vagas para a Olimpíada de Paris (França), no ano que vem. A delegação que disputou o DTB-Pokal não contou com os principais nomes do país na ginástica artística, mas foi composta por jovens revelações da modalidade.

“É uma competição de início de temporada na qual começamos a preparar os ginastas para os eventos do ano, principalmente eventos em equipe. É uma competição forte, de nível técnico alto, sempre com muitos ginastas que se destacam mundialmente”, afirmou o técnico da seleção, Cristiano Albino, à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Bronze na ginástica rítmica

No sábado (18), a seleção brasileira de conjunto obteve uma inédita medalha de bronze na prova geral da etapa de Atenas (Grécia) da Copa do Mundo de ginástica rítmica – a disputa é que vale medalha na Olimpíada. O país já havia subido ao pódio em edições anteriores do evento, em 2013 e no ano passado, mas nunca no geral.

A equipe formada por Giovana Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges totalizou 63.850 pontos, com nota 35.000 na apresentação de cinco arcos, na sexta-feira (17), e 28.850 na série mista (duas bolas e três fitas). Foi a primeira vez que uma seleção fora da Europa e da Ásia conquistou uma medalha no geral em uma etapa de Copa do Mundo. A seleção de Israel (65.450 pontos) ficou com o ouro e a da Bulgária (64.700) levou a prata.

“Logo depois da nossa apresentação nos arcos, todos os outros times começaram a nos observar. Estão de olho na gente agora. Acho que esta é uma vitória de muitas entidades, de muita gente. Tivemos alguns problemas para formar esta equipe, mas conseguimos superá-los, porque temos 12 ginastas treinando lá em Aracaju”, celebrou a técnica Camila Ferezin, ao site da CBG.

Flávio Dino vai ao RN acompanhar ações da Força Nacional


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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, viaja neste domingo (19) a Natal, no Rio Grande do Norte, para acompanhar as ações da Força Nacional no combate aos atentados criminosos no estado.

Ainda na noite deste domingo, Flávio Dino tem reunião com a equipe de segurança do Rio Grande do Norte. Nesta segunda-feira (20), às 10h30min, Dino concederá uma coletiva de imprensa na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social. 

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Ao menos 252 ataques foram feitos contra a população, prédios públicos, comércios e veículos desde a última terça-feira (14), segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social do RN neste sábado (18). Para autoridades estaduais, os atos são uma retaliação do crime organizado a ações repressivas do governo, que resultaram em prisões nas últimas semanas.

O governo federal já determinou o envio de mais de 600 agentes da Força Nacional e de forças federais, em apoio a tropas policiais do estado. Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ida de Dino para amanhã (20), mas a assessoria do ministro confirmou que ele viaja ao RN ainda neste domingo.

“Desde terça-feira, por meio do Ministério da Justiça, estamos acompanhando e auxiliando o governo do Rio Grande do Norte no combate aos atentados criminosos. Tenho conversado por telefone com a governadora Fátima Bezerra, que tem feito um grande trabalho no enfrentamento dessa crise. Hoje falei com ela e com o ministro Flávio Dino, que também está acompanhando a situação e irá amanhã ao estado, acompanhar o trabalho da Força Nacional. Seguiremos dando todo o apoio para retomar a paz e proteger a democracia no Rio Grande do Norte”, escreveu Lula.

Desde a última terça-feira (14), quando houve os primeiros registros de violência, 116 suspeitos foram presos, incluindo 18 presos na Operação Normandia, deflagrada pela Polícia Civil e pela Polícia Federal na sexta-feira (17). O balanço da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social do RN registra ainda 34 armas de fogo apreendidas, além de quatro falsas, 98 artefatos explosivos e 23 galões de gasolina. Há também 12 motos, dois carros, dinheiro, drogas, munições e produtos de furto recuperados.

Matéria alterada às 17h57 para incluir o segundo parágrafo.

Web Summit Rio deve injetar R$ 1,2 bilhão na economia carioca 


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O Rio de Janeiro receberá pela primeira vez, em maio próximo, o Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, que deve injetar na economia carioca cerca de R$ 1,2 bilhão, nos próximos seis anos. A estimativa é de relatório elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, em parceria com a agência de promoção e atração de investimentos da prefeitura (InvestRio).

 O 1º Web Summit Rio será realizado entre os dias 1º e 4 de maio, no Riocentro. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, destacou que o evento significa a volta da cidade aos palcos globais importantes, em especial para temas econômicos, como inovação e tecnologia, que estão presentes no dia a dia de todos os cidadãos.

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“Quanto mais a gente transforma conhecimento, que o Rio tem de sobra, com universidades e pessoas empreendendo, mais o Rio vai prosperar com sustentabilidade”. Bulhões disse que o papel do governo municipal é dar igualdade de oportunidades, para que mais pessoas sejam alcançadas por essa agenda, que promete ser transformadora para a cidade, fazendo dela a capital da tecnologia e inovação da América Latina.

O secretário disse que o legado esperado do evento é sempre de médio e longo prazo. “É um caminho estruturado que se inicia e que o Rio se reposiciona para ser o grande centro das discussões de economia verde e de inovação e tecnologia”.

Segundo Bulhões, o evento tem a ver com o perfil da cidade e do carioca, com as novas relações de trabalho estabelecidas no período pós-pandemia da covid-19. “Estamos muito confiantes que o legado do evento, somado a ações promovidas pela prefeitura, será o reconhecimento do Rio como um grande centro de discussões e de evolução de novas soluções para os eventos climáticos, de segurança pública, de desafios de desigualdades, de mercado de criptomoedas.”

Potencialidade

O relatório Potenciais Impactos Econômicos do Web Summit Rio estima que as seis edições que ocorrem no Rio de Janeiro, até 2028, têm potencial de atrair mais de 800 mil pessoas, sendo 15 mil por dia somente em 2023.

Além disso, vai fortalecer o turismo no mês de maio, arrecadando quase R$ 100 milhões por ano com o Imposto sobre Serviços (ISS) do turismo. Com outras iniciativas da prefeitura que envolvem inovação e tecnologia, a arrecadação do imposto no município deve aumentar em até R$ 1 bilhão nos próximos seis anos.

Em relação ao impacto direto na economia, durante o período de permanência dos turistas (estrangeiros e nacionais) no Rio, e dos gastos dos cariocas, a projeção é de entrada de R$ 66,9 milhões em 2023, considerando a permanência média dos turistas estrangeiros de 6 a 8 dias, de turistas nacionais de 5,8 dias e três dias de gastos dos moradores da cidade. Em 2028, o  impacto deve alcançar R$ 312,4 milhões.

De acordo com o estudo, os turistas brasileiros deverão movimentar a economia com R$ 595,2 milhões, correspondendo a 50,3% do impacto total. Em seguida, vêm os turistas estrangeiros, com impacto de R$ 425 milhões (35,9%) e, por fim, os cariocas e profissionais que vão trabalhar no evento, com praticamente o mesmo peso (R$ 162,3 milhões, ou 13,7%).

A hotelaria será o setor mais beneficiado, com estimativa de impacto de R$ 34,6 milhões na primeira edição do Web Summit Rio, este ano, até chegar a R$ 161,3 milhões, em 2028, o que equivale a quase 50% dos gastos, estimados em R$ 610,6 milhões. O segundo setor a ser beneficiado é o de alimentação, incluindo bares e restaurantes, com impacto direto de R$ 13,2 milhões este ano, atingindo R$ 61,8 milhões na sexta edição, em 2028, ou o correspondente a R$ 234,1 milhões nas seis edições, com peso de 19,8% do total.

Arrecadação

O presidente da Invest.Rio, Alexandre Vermeulen, afirmou que a vinda do Web Summit para o Rio de Janeiro permitirá reunir todo o networking (rede de pessoas conectadas por interesses profissionais) e a comunidade de inovação em um único lugar. “Isso é fundamental, porque todo mundo junto consegue unir as forças, dialogar. Assim, conseguimos realmente realizar uma inovação aberta, com muita criatividade, tecnologia, resultando na inovação que o Web Summit proporciona”, afirmou Vermeulen.

O mês de maio é, tradicionalmente, o terceiro com menor movimento em todo o ano, em termos de arrecadação do imposto de turismo (7,9%). Com o Web Summit Rio, a expectativa é que o evento provoque um impacto adicional de 20% na economia do turismo carioca, chegando a R$ 97 milhões em seis anos.

A arrecadação do imposto de tecnologia, definido como de serviços de informática e congêneres, tem importante peso na arrecadação municipal, representando em torno de 9% do total. Considerando as seis edições do Web Summit Rio e todos os projetos de inovação que a prefeitura vem desenvolvendo, a expectativa é alavancar em cerca de R$ 973 milhões, o que elevará para R$ 3,6 bilhões a arrecadação do setor.