Veiga e Gómez garantem vitória do Palmeiras na Libertadores


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Graças a gols de Raphael Veiga e Gustavo Gómez, o Palmeiras derrotou o Barcelona de Guayaquil (Equador) por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (3) no estádio Monumental, em Guayaquil, para voltar a ficar em situação confortável no Grupo C da Copa Libertadores.

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Com estes três pontos o Verdão ficou na vice-liderança da chave com o total de seis, a mesma pontuação do líder Bolívar (Bolívia), que goleou o Cerro Porteño (Paraguai) por 4 a 0. A equipe paraguaia é a lanterna do grupo, com os mesmos três pontos do terceiro colocado Barcelona.

Apesar de ficar com a vitória final, o Palmeiras começou a partida com problemas diante de Barcelona, que logo criou perigo com Ortíz e Agustín Rodríguez. Mas, com o passar do tempo, o time comandado por Abel Ferreira administrou a pressão e abriu o placar, já aos nos acréscimos do primeiro tempo, em cobrança de pênalti, com muita categoria, de Raphael Veiga.

Se na etapa inicial o Verdão teve dificuldades, no segundo tempo precisou de apenas um minuto para ampliar o marcador. Raphael Veiga cobrou escanteio e o paraguaio Gustavo Gómez conferiu de cabeça.

Igor Gomes salva o Galo

Já o Atlético-MG derrotou o Alianza Lima (Peru) por 2 a 0 com dois gols do meio-campista Igor Gomes para continuar vivo no Grupo G. Após a vitória, o Galo assumiu a terceira posição da chave com três pontos, um a menos do que os peruanos, que estão na vice-liderança, e do líder Athletico-PR, que visita o lanterna Libertad (Paraguai) na próxima quinta-feira (4).

O Atlético-MG teve a oportunidade de sair em vantagem no primeiro tempo, mas o goleiro Ángelo Campo defendeu cobrança de pênalti do atacante Hulk. Assim, a vitória do Galo foi confirmada apenas na etapa final com os dois gols de Igor Gomes.

Inter empata em Porto Alegre

Em pleno Beira Rio o Internacional viu o Nacional (Uruguai) arrancar um empate de 2 a 2 com um gol do zagueiro Noguera aos 45 minutos da etapa final.

Jogando na condição de mandante, o Colorado abriu o placar logo aos 10 minutos de bola rolando. Wanderson cobrou escanteio e o argentino Mercado venceu a marcação para marcar de cabeça. Mas, aos 37 do primeiro tempo, o meio-campista Zabala fez bela jogada individual para deixar tudo igual.

Após o intervalo, aos 36 minutos, o técnico Mano Menezes colocou em campo o centroavante Lucca. E o garoto precisou de apenas um minuto para ser decisivo, pois cruzou para o uruguaio Carlos de Pena voltar a colocar o Inter em vantagem. Porém, o time brasileiro acabou sendo punido no final, quando o zagueiro Noguera deu números finais ao placar.

Após este resultado o Colorado permanece na vice-liderança do Grupo B, com cinco pontos, atrás justamente do Nacional, que tem sete pontos.

Rio Grande do Norte terá duas unidades da Casa da Mulher Brasileira


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O Ministério das Mulheres anunciou nesta quarta-feira (3) a construção de duas unidades da Casa da Mulher Brasileira no Rio Grande do Norte. Uma delas será erguida na capital, Natal, e outra em Mossoró, no interior do estado. O anúncio foi feito pela ministra Cida Gonçalves e pela governadora Fátima Bezerra durante a Marcha Nacional contra a Misoginia. De acordo com a pasta, as licitações terão início assim que os terrenos forem disponibilizados.

Na semana passada, os ministérios da Justiça e Segurança Pública e das Mulheres firmaram parceria para a construção de 40 Casas da Mulher Brasileira. Todas as capitais do país, além de alguns municípios do interior, vão receber ao menos uma instituição. Ela reúne serviços especializados e multidisciplinares, como de saúde e judicial, para atendimento às mulheres em situação de violência.

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A proposta é evitar que a mulher precise percorrer centenas de locais de assistência atrás de ajuda e sofra um processo de revitimização durante a busca.

O anúncio das cidades selecionadas ocorrerá no dia 30 de maio na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília.

Atualmente, o Brasil conta com sete unidades da Casa da Mulher Brasileira em funcionamento.

Veja abaixo quais são:

– Campo Grande: Rua Brasília, lote A, quadra 2, s/ nº, Jardim Imá

– Curitiba: Av. Paraná, 870 – Cabral

– Fortaleza: Rua Tabuleiro do Norte com Rua Teles de Sousa, Couto Fernandes

– São Paulo: Rua Vieira Ravasco, 26, Cambuci

– Boa Vista: Rua Uraricoera, S/N, São Vicente

– Brasília: CNM 1, Bloco I, Lote 3, Ceilândia

– São Luís: Av. Prof. Carlos Cunha 572 /Av. Euclides Figueiredo, Jaracaty

Rosa Weber vota por anulação de decreto que beneficiou Daniel Silveira


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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, votou hoje (3) para anular o decreto de indulto concedido no ano passado pelo então presidente Jair Bolsonaro a Daniel Silveira, à época deputado federal pelo PTB do Rio de Janeiro .  

Relatora dos processos que questionam o decreto, a ministra entendeu que o ato de Bolsonaro foi feito com desvio de finalidade. Para Weber, a medida revelou “faceta autoritária e descumpridora da Constituição”.

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“O presidente da República editou decreto de indulto individual absolutamente desconectado do interesse público. A verdade é que o fim almejado com a edição do decreto de indulto foi beneficiar aliado político de primeira hora, legitimamente condenado pelo STF”, afirmou. 

A presidente disse ainda que a Constituição não prevê poderes absolutos e que as decisões do STF não precisam ser confirmadas pelos demais poderes.

“Não há, sob a égide da Constituição, atos públicos insuscetíveis de controle. Todos os atos do Poder Público, independentemente de quem os edita ou pratica, estão sujeitos à fiscalização e avaliação quanto à legalidade e constitucionalidade”, completou. 

Após o voto da relatora, a sessão foi suspensa e será retomada amanhã (4). Mais nove ministros devem votar.

Entenda

Em maio do ano passado, Bolsonaro assinou um decreto concedendo graça constitucional à pena de Daniel Silveira (PTB-RJ), apoiador do então presidente e integrante da sua base na Câmara dos Deputados.

O decreto foi editado em 21 de abril, um dia após o parlamentar ter sido condenado pelo Supremo a 8 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo que responde por ataques virtuais à Corte.

Após a publicação do decreto, partidos de oposição recorreram ao Supremo para restabelecer a condenação de Silveira. Segundo as legendas, a medida foi ilegal e para beneficiá-lo.

Só teremos escolas seguras com regulação da internet, diz ministro


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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, voltou a defender a importância de o Congresso Nacional aprovar uma lei que regulamente o funcionamento das plataformas digitais no Brasil. Para Dino, estabelecer os direitos e deveres dos internautas e das chamadas big techs (do inglês, grandes empresas de tecnologia) é de fundamental importância para o combate à violência nas escolas e ao crescimento do extremismo no país.

“Só teremos escolas seguras com a regulação da internet. Este é um tema fundamental”, disse Dino ao participar, nesta quarta-feira (3), de uma reunião que durou mais de três horas e meia, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. “Todos os deputados e deputadas que querem crianças e adolescentes protegidas têm que cuidar da internet. Sem isso, teremos grupos neonazistas atacando escolas; criminosos cooptando crianças e adolescentes e ameaçando as famílias brasileiras”, afirmou o ministro.

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Dino informou que a Operação Escola Segura vai continuar por tempo indeterminado, realizando ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas de todo o país. Coordenada pelo ministério, a iniciativa foi anunciada na primeira semana de abril, após o assassinato de quatro crianças em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, e é realizada em parceria com governos estaduais, principalmente com as delegacias contra crimes cibernéticos.

Regulação

Dino também respondeu às críticas de parlamentares contrários ao Projeto de Lei 2.630, cuja votação foi adiada ontem (2) na Câmara dos Deputados. Se aprovado na Câmara, o texto que tramita no Congresso Nacional desde 2020 e que já teve uma versão subscrita pelo Senado, dará origem à chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.

Para os críticos, entre os quais se incluem algumas das principais companhias de tecnologia globais, como a Google, o projeto ameaça a liberdade dos internautas e a qualidade dos serviços acessíveis na rede mundial de computadores, tese da qual o ministro da Justiça discorda.

“É imprescindível que haja uma lei sobre comunicação digital-cibernética [no Brasil]. Não podemos ter um faroeste digital que mate. Fake news mata. E por isso é necessária uma regulação sobre isso”, disse o ministro, voltando a comentar a decisão da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), que determinou, ontem, que a Google cumprisse uma série de medidas cautelares para corrigir o que o governo federal classificou de indícios de que a empresa estava censurando o debate público sobre o Projeto de Lei 2.630/2020.

“O que vimos foram empresas querendo censurar o Parlamento, o processo legislativo, em uma violência raras vezes vista no Brasil. Nenhuma empresa foi advertida ou punida pela Senacon por suas posições políticas. Tratou-se da aplicação do Código de Defesa do Consumidor por publicidade enganosa, abusiva e/ou cifrada. Inclusive, a empresa [Google] retirou um link [de sua página inicial] enquanto eu dava entrevistas sem que nós tivéssemos determinado – o que determinamos é que ela divulgue a contrapropaganda à propaganda cifrada que vinha divulgando contra o PL das Fake News. Não houve nenhum tipo de cerceamento à liberdade de expressão”, disse Dino, referindo-se a um texto que a empresa inseriu junto à caixa de pesquisas, na página principal do buscador, e que remetia o internauta para um artigo assinado pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Google, Marcelo Lacerda, crítico do PL 2.630.

O texto, que dizia que “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil” foi retirado do site logo após o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciar as medidas adotadas contra a empresa. O artigo de Lacerda, contudo, continua disponível no blog da empresa.

Reunião

Dino foi convidado a participar da reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para responder às perguntas dos parlamentares sobre vários temas pré-acordados. Parte deles, já tratados em 28 de março, quando o ministro participou de uma audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara.

Entre os assuntos que discutidos hoje estavam a visita do ministro, no dia 15 de março, à organização não governamental (ONG) Redes da Maré, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, para participar do lançamento da 7ª edição do boletim Direito à Segurança Pública na Maré; as prisões de vândalos e golpistas que, em 8 de janeiro, invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal e as providências adotadas pelos órgãos de segurança pública federais após o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) antecipar que promoveria novas ocupações de terra em todo o Brasil durante o mês de abril, quando, tradicionalmente, realiza atos para exigir reforma agrária.

Veja as principais declarações do ministro

MST e reforma agrária

“Acredito que não é possível estigmatizar toda uma instituição. É preciso apontar fatos. Se o fato é a existência do MST, não é possível extingui-lo. Se for a existência de acampamentos de sem-terra, o fato inconstitucional é existirem pessoas sem-terra. […] No que se refere ao governo federal, acreditamos que o principal instrumento de pacificação do campo é a reforma agrária, e uma política agrária eficiente, democrática. E é isso que estamos buscando.”

Homicídios

“[A redução do número de] homicídios depende da apreensão de armas de fogo ilegais, que é uma das nossas lutas. Este é um pilar de uma estratégia séria e sustentável de redução de homicídios.”

Desarmamento

O armamentismo mata. Felizmente, tivemos um grande sucesso no recadastramento de armas […] uma medida saneadora e protetora das famílias brasileiras. Alcançamos 99% das armas recadastradas, mostrando que há um entendimento [social] de que estamos caminhando na direção correta para encontramos uma regulação adequada. Com a conclusão do recadastramento, teremos, em breve, a edição de uma nova norma regulamentadora, pois agora temos um número exato das armas não recadastradas – cerca de 10 mil. Obviamente, estas serão alvo de ações policiais, conforme a lei manda. Este é um vetor importante para que haja paz no Brasil.”

Yanomami

“Estamos com uma operação permanente por lá [Terra Indígena Yanomami, em Roraima e parte do Amazonas] […] Precisamos da atenção desta Casa e de todas as instituições para termos paz. Temos ordens judiciais que precisam ser cumpridas. Fazemos um apelo para que todos respeitem aquilo que a Constituição e as leis mandam. Vamos ampliar a operação e o secretário [nacional de Segurança Pública] Tadeu Alencar vai enviar mais policiais para Roraima a fim de garantir que a operação seja concluída como desejamos, com a preservação da vida das pessoas.”

Visita ao Complexo da Maré

“Esta questão já foi esclarecida. Obviamente, é uma leviandade [afirmar que Dino obteve a permissão de organizações criminosas que atuam na região para entrar no complexo sem um forte aparato de segurança]. Como não existe prova de fato negativo, é impossível para mim provar que não houve acordo. Portanto, o ônus de provar cabe a todos que propagam esta leviandade de que fiz acordo com bandidos. Nunca fiz e nunca farei. Já esclareci que avisamos antes, por escrito, às polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal. Como, então, [suspeitar de que] fomos lá fazer reunião com facção criminosa? E a polícia estava presente. Afirmo que havia dezenas de policiais no perímetro.”

Acampamentos

“Nos acampamentos [montados em frente a quartéis do Exército] havia todo um acervo, um conjunto imenso de crimes. E as pessoas estavam em [situação de] flagrante. Obviamente, foi aplicada a lei, pois quem está em flagrante deve ser preso. […] Não fomos nós que permitimos que eles [acampamentos] fossem montados, pois, na ocasião, o presidente era outro. Ao tomarmos posse, em 1º de janeiro, nosso esforço foi para retirar aquilo que encontramos. E, com a graça de Deus e a colaboração das Forças Armadas, conseguimos acabar com esses acampamentos [após vândalos e golpistas invadirem e depredarem o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF].”

Atos golpistas

“Havia, naquele momento [véspera do dia 8 de janeiro], na internet, uma ampla circulação de cards [informações] sobre este movimento, mas somos democratas. Respeitamos a liberdade de manifestação e não poderíamos, a priori, proibir uma manifestação. Achávamos que [as pessoas reunidas em Brasília para o ato do dia 8 de janeiro] eram pessoas pacíficas, equilibradas e que cumpririam a lei. As agências de inteligência estavam atuando. E, conforme já declarei seguidas vezes, recebi, na noite do dia 7, um documento [sobre a concentração de pessoas na capital federal e os riscos de atos violentos] que encaminhei imediatamente para o governador do Distrito Federal [Ibaneis Rocha], que é o chefe da Polícia Militar, responsável por fazer o policiamento ostensivo na Esplanada e na Praça dos Três Poderes.”

STJ mantém no tribunal investigação contra governador do Rio

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (3), que um processo aberto contra o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, será julgado pelo tribunal.

Na sessão realizada na parte da tarde, por oito votos a quatro, o colegiado atendeu ao recurso da defesa de Castro para manter o processo no STJ.

A investigação trata da suposta compra de respiradores e outros equipamentos médicos superfaturados em compras destinadas ao combate à pandemia de covid-19, em 2020. Na época, o estado era chefiado pelo ex-governador Wilson Witzel e tinha Castro na condição de vice-governador.

Antes da decisão proferida nesta quarta, o ministro Benedito Gonçalves, em decisão individual, determinou que o caso fosse enviado à segunda instância da Justiça Federal no Rio. No entanto, a defesa discordou da decisão e recorreu.

No recurso, a defesa de Castro defendeu a permanência do processo no STJ em função do foro privilegiado concedido para governadores que respondem a processos criminais.

Copom mantém novamente juros básicos da economia em 13,75% ao ano


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O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic, juros básicos da economia, em 13,75% ao ano. A decisão divulgada após reunião nesta quarta-feira (3) foi unânime.

“O ambiente externo se mantém adverso. Os episódios envolvendo bancos no exterior têm elevado a incerteza, mas com contágio limitado sobre as condições financeiras até o momento, requerendo contínuo monitoramento. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente”, destaca o comunicado divulgado pelo Banco Central (BC).

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O documento também afirma que, em relação ao cenário doméstico, “o conjunto dos indicadores mais recentes de atividade econômica segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom, ainda que exibindo maior resiliência no mercado de trabalho”.

“A inflação ao consumidor, assim como suas diversas medidas de inflação subjacente, segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se marginalmente e encontram-se em torno de 6,1% e 4,2%, respectivamente”, acrescenta o comunicado.

A taxa continua no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Essa foi a sexta vez seguida em que o BC não mexeu na taxa, que permanece nesse nível desde agosto do ano passado. Anteriormente, o Copom tinha elevado a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica, iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o comunicado, a manutenção da taxa considerou entre outros fatores, a persistência das pressões inflacionárias globais, incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser analisado pelo Congresso Nacional e uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada.

“Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária”, diz o comunicado.

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infografia_selic – ArteDJOR

IBGE divulga resultado do censo no final de junho


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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) distribuiu comunicado hoje (3) informando que as ações finais, da etapa de apuração do Censo Demográfico, que envolvem a coleta de informações, ocorrerão até o dia 28 deste mês e “que os dados definitivos de população do censo serão divulgados, pelo instituto, impreterivelmente, em 28 de junho próximo”.

A nota diz que a etapa de apuração do censo, iniciada neste ano, foi realizada com sucesso junto a diversos territórios censitários, como a Terra Indígena Yanomami, comunidades em grandes capitais e regiões metropolitanas e também junto a bairros de alto padrão. E “o trabalho técnico realizado por servidores do IBGE e o acompanhamento de especialistas externos convidados para avaliação dos dados do censo foram realizados com êxito”.

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Diante disso, a Comissão Executiva do Censo, por unanimidade, comunicou que os trabalhos de pesquisa de campo terminam até o final de maio.

Anac e ministérios vão debater prevenção ao racismo em empresas aéreas


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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, informou, nesta quarta-feira (3), em Salvador, que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e os ministérios da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e Cidadania, das Mulheres e de Portos e Aeroportos vão debater medidas de prevenção de casos de racismo e de mecanismos de regulação das companhias aéreas.  

Anielle deu a informação ao responder a perguntas sobre as providências que seriam adotadas no caso da professora negra Samantha Vitena, que foi retirada pela Polícia Federal de um avião da Gol Linhas Aéreas, no último sábado (29), por se negar a despachar uma mochila em um voo da Bahia para São Paulo.

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De acordo com a ministra, a integração entre os ministérios e a Anac tem o objetivo de evitar que se repitam atos de racismo como os cometidos por funcionários de companhias aéreas. 

Os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Cidadania já pediram que a Polícia Federal apure a atuação de equipe da Gol. “No mesmo dia, eu liguei para o ministro [dos Direitos Humanos e Cidadania] Silvio Almeida, que topou entrar comigo nessa ação, nessa notificação. Já falamos também com o ministro de Portos e Aeroportos [Márcio França] para fazermos a reunião.” 

Segundo a pasta da Igualdade Racial, a Anac já foi notificada “para adoção de todas as medidas cabíveis no sentido de prevenir, coibir e colaborar com a apuração de casos de racismo praticados por agentes de empresas aéreas, aprimorando seus mecanismos de fiscalização”.

Reincidência

Segundo a ministra da Igualdade Racial, a Gol Linhas Aérea é reincidente nesse tipo de ocorrência. Anielle lembrou o caso de racismo semelhante sofrido por sua irmã, Marielle Franco, na mesma empresa. “A Marielle passou por um caso de racismo na Gol, ainda com três meses de vereadora [do município do Rio de Janeiro]. Eu me lembro perfeitamente de como ela [Marielle] chegou em casa. A gente recebeu [o novo caso da professora Samantha Vitena] e, além de repudiar o que aconteceu com ela, notificou todos os que estavam envolvidos no caso.”

A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. O motorista Anderson Gomes, que a conduzia, também morreu.

Governo federal vai conceder rodovias do Paraná à iniciativa privada


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O governo federal irá leiloar para a iniciativa privada 1,1 mil quilômetros de rodovias do Paraná. Nesta quarta-feira (3), foi oficializada a delegação das estradas à União em encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador Ratinho Junior e o ministro dos Transportes, Renan Filho.  

O repasse possibilita à União incluir os 1,1 mil quilômetros de rodovias paranaenses no pacote a ser leiloado, que soma 3,3 mil quilômetros. Os trechos ficarão com a iniciativa privada por 30 anos. 

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A previsão é que os editais de concessão sejam publicados nas próximas semanas. De acordo com o ministro Renan Filho, os dois lotes devem gerar R$ 18 bilhões em investimentos, como recuperação das estradas, obras de duplicação e implantação de novas faixas.   

“O melhor modelo é esse: fortalecer os investimentos públicos e também a atração do capital privado a fim de impulsionar a infraestrutura nacional. Ao longo dos últimos anos, por imposição do teto de gastos, o Brasil se transformou no país que menos investiu com recursos públicos. Isso também dificultou a atração do capital privado”, disse o ministro em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto.  

O modelo prevê que o ganhador é o que oferecer a menor tarifa. De acordo com a Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário do Ministério dos Transportes, na praça de pedágio de Lapa, por exemplo, os motoristas pagarão até 33% a menos em comparação à tarifa corrigida praticada no encerramento do contrato anterior. Em Porto Amazonas, a diferença é maior: 36%. Em valores absolutos, sem contar a inflação, os preços caem em até 28%.

Renan Filho informou que será definido se o leilão dos dois lotes, na Bolsa de Valores, será no mesmo dia ou em datas diferentes. As concessionárias deverão assumir a responsabilidade pelas vias nos últimos três meses de 2023. 

O ministro destacou que a concessão integrada de rodovias estaduais e federais melhora a rentabilidade, reduz as taxas de pedágio e aumenta montante de investimentos em adequações.  

Segundo ele, estão previstos quatro leilões de rodovias em 2023, com publicação dos editais no primeiro semestre. Entre elas, da BR 381, em Minas Gerais, BR 040, no trecho Rio de Janeiro-Belo Horizonte-Brasília. 

Campeã olímpica nos Jogos do Rio morre aos 32 anos


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A campeã olímpica Tori Bowie morreu, nesta quarta-feira (3), aos 32 anos de idade. A informação do falecimento da norte-americana, que conquistou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, na prova do revezamento 4×100 metros rasos, foi confirmada pela equipe que gerenciava a carreira da atleta.

“Estamos devastados em compartilhar a triste notícia de que Tori Bowie faleceu. Perdemos uma cliente, querida amiga, filha e irmã. Tori era uma campeã…, um farol de luz que brilhava tanto! Estamos realmente com o coração partido e nossas orações estão com a família, amigos e todos que a amavam”, informou a nota da assessoria da velocista, que não informou a causa da morte.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Quem também lamentou a morte da campeã olímpica foi a World Athletics (Federação Internacional de Atletismo), que recordou um dos grandes feitos da carreira de Bowie, a conquista do título mundial dos 100 metros rasos em 2017. No mesmo evento ela também ficou com o ouro no revezamento 4×100 metros rasos.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Nos Jogos do Rio, além do ouro no revezamento – ao lado de Tianna Bartoletta, Allyson Felix, English Gardner e Morolake Akinosun (que disputou as eliminatórias) -, Bowie conquistou uma prata nos 100 metros rasos e um bronze nos 200 metros rasos.