Mega-Sena acumula novamente e prêmio vai a R$ 39 milhões

O concurso 2.825 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (6), não teve nenhum acertador das seis dezenas. O prêmio acumulou e está estimado em R$ 39 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 04 – 38 – 50 – 54 – 58 – 59.

A quina teve 36 apostas vencedoras, que irão receber R$ 79.229,03 cada. Outras 2.464 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 1.653,66.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (8), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo


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Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas.

A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 – é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).

Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.

Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível.

Valores

A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.

Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.

As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.

Custo

Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43.

A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.

O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.

Hugo Souza defende pênalti e Palmeiras e Corinthians ficam no empate


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O goleiro Hugo Souza defendeu cobrança de pênalti do atacante Estêvão para garantir o empate de 1 a 1 do Corinthians com o Palmeiras, na noite desta quinta-feira (6) no Allianz Parque, pela 7ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.

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Com a igualdade o Timão permanece na ponta da classificação do Grupo A, mas agora com 19 pontos conquistados. Já o Verdão ocupa a segunda posição do Grupo D com 12 pontos, quatro atrás do líder São Bernardo, que ficou no 1 a 1 com o Novorizontino.

O primeiro Dérbi de 2025 começou com 30 minutos de atraso, em razão das fortes chuvas que atingiram São Paulo e que deixaram o gramado do Allianz Parque encharcado. Com isso, o juiz optou pelo adiamento da partida para garantir melhores condições de jogo.

Com a bola rolando, o Palmeiras mostrou mais eficiência nos primeiros minutos do clássico para abrir o marcador. Aos 9 minutos do primeiro tempo, o lateral Piquerez lançou em profundidade o meia-atacante Maurício, que, com muita categoria, bateu na saída do goleiro Hugo Souza.

Em desvantagem no marcador o Corinthians passou a arriscar mais. As oportunidades até começaram a aparecer, mas o goleiro Weverton mostrava segurança. Aos 42 minutos o holandês Memphis Depay roubou a bola do colombiano Richard Ríos e serviu Yuri Alberto, que não perdoou diante do goleiro Weverton para empatar.

Na etapa final o Timão acabou ficando com um homem a menos após a expulsão de Yuri Alberto por acúmulo de cartões amarelos aos 16 minutos. Já o Palmeiras teve uma grande oportunidade de sair com a vitória, quando Estêvão foi derrubado dentro da área por Ryan. O próprio camisa 41 foi para a cobrança, mas Hugo Souza mostrou frieza para defender o chute e segurar o empate.

Com novo temporal, capital paulista tem alagamentos e falta de luz


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Um temporal de grande intensidade atingiu a região metropolitana de São Paulo no final da tarde, se deslocando do ABC para as regiões norte e oeste da capital. Foram registrados extravasamentos de córregos ao longo da bacia do Tietê, com registro de alagamentos na capital e entorno. 

No auge da tempestade, 151 mil  domicílios ficaram sem luz, dos quais 118 mil apenas na capital. A Defesa Civil estadual disparou alerta de condições severas na região, o quarto este ano.

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A cidade de São Paulo manteve o alerta para enchentes e alagamentos até as 21h. Houve registro de granizo na zona leste e um total de 21 pontos de alagamento em toda a cidade, dos quais dois, na marginal Tietê, permanecem intransitáveis.

Segundo a Defesa Civil estadual a tendência é de mudança nas condições meteorológicas no estado de São Paulo. “Com o enfraquecimento do corredor de umidade associado à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e o afastamento da frente fria para o oceano, a previsão indica chuvas abaixo da média, com temperaturas mais elevadas e pancadas de chuva isoladas ao final da tarde, com possibilidade de queda de raio, granizo e rajadas de vento”, dz o órgão.

Dengue e febre amarela têm aumento de casos e óbitos em São Paulo


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Atualização realizada hoje pelo Ministério da Saúde indicou 47 mortes por dengue no estado de São Paulo este ano, que já contabiliza 132 mil casos prováveis da doença. Há 183 mortes em investigação no estado, que teve mais do que o dobro de casos nas cinco primeiras semanas do ano em relação ao registrado em 2024.

O aumento em São Paulo teve peso considerável no total de casos no país, que já registra 61 óbitos em 2025 e 226 mil casos prováveis, além de 259 óbitos em investigação. A plataforma NIES, da Secretaria Estadual de Saúde paulista, que costuma registrar número diferente de casos e mortes, mostra 38 mortes no estado e 136 mil casos prováveis, além de 191 óbitos em investigação na última parcial, atualizada hoje. 

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Segundo essa plataforma, a maior parte dos casos e mortes no estado estão concentrados na região norte, nas regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto, que sozinhas confirmam 19 casos e incidência considerada alta, com 1442 e 1206 casos por grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.

Febre Amarela

Tanto a cidade quanto o estado de São Paulo reforçam os alertas para vacinação contra febre amarela, com índices de cobertura vacinal em torno de 80%, acima dos 73,78% de média nacional porém abaixo dos 95% recomendados. O Ministério da Saúde confirmou que o total de casos desde julho de 2024 chegou a nove no país, com cinco mortes, todas ocorridas em São Paulo. 

Segundo a pasta, os estoques da vacina estão regulares, com envios realizados conforme as solicitações dos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios. 

Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses da vacina contra a febre amarela e registrou a aplicação de 6.655.319. Em 2025, foram distribuídas 3.201.800 doses e aplicadas 170.336.

 

CNU: após desistências, 170 serão convocados para cursos de formação


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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou nesta quinta-feira (6) que, das 2.305 pessoas chamadas na primeira convocação para participação nos cursos de formação do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), 170 não realizaram a confirmação ou desistiram da vaga. Com isso, outros 170 novos candidatos, que estão nas listas de espera desses cursos, serão chamados na segunda convocação, que será publicada no próximo dia 11 de fevereiro.

Segundo o MGI, após a primeira convocação, 2.135 pessoas confirmaram participação; 109 declararam não querer participar; 44 visualizaram a convocação, mas não se manifestaram; e 17 pessoas convocadas nem visualizaram e nem se manifestaram. Dessa forma, no total, 170 pessoas foram eliminadas tanto para o cargo convocado quanto para aqueles indicados como de menor preferência no momento da inscrição. No entanto, elas seguem concorrendo para os cargos apontados como de maior preferência.

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Os novos convocados terão os dias 11 e 12 de fevereiro para realizar a confirmação, na Área do Candidato no site do CNU. Apenas aqueles que responderem “sim” à convocação terão sua vaga garantida. Caso o candidato já tenha feito a confirmação entre os dias 4 e 5 e seja convocado para um cargo de sua maior preferência, não será necessário realizar nova confirmação.

Se o candidato for chamado para o curso de formação da terceira opção no dia 11 de fevereiro, e confirmar sua participação, contudo, ele também continua na disputa das vagas da sua primeira e segunda opções e pode ser chamado na lista do dia 18, se alguma vaga for liberada.

Ao todo, são nove cargos que possuem curso de formação, uma etapa eliminatória e classificatória do CNU. São eles: Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG); Analista de Comércio Exterior (ACE); Analista em Tecnologia da Informação (ATI); Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS); Analista de Infraestrutura (AIE); Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT); Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia (Aneel); Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários (Antaq); Especialista em Regulação de Saúde Suplementar (ANS).

Informações mais detalhadas sobre esses cursos podem ser obtidas no site do CNU.

 

Especialistas mapeiam danos de igreja na Bahia para restauração


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Profissionais especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizaram, nesta quinta-feira (6), mapeamento e avaliação dos danos, com escaneamento, na estrutura da igreja histórica de São Francisco de Assis. Ontem  (5), a turista paulista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, morreu após desabamento de parte do teto do templo. Outras cinco pessoas ficaram feridas.

O ministério da Cultura informou que haverá dispensa de licitação para que as obras emergenciais do templo, localizado no Centro Histórico da capital baiana, sejam realizadas. A titular da pasta, Margareth Menezes, voltou a manifestar pesar pela morte da jovem e garantiu que a igreja será restaurada. 

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O governo argumentou que o Iphan tem atuado na preservação do bem e exemplificou que o restauro dos painéis de azulejaria portuguesa foi concluído em maio de 2023. Ainda, de acordo com o instituto, a elaboração do projeto de restauração do edifício está em andamento.

O ministério e o Iphan acrescentaram que aguardam a conclusão do inquérito sobre o desabamento do teto “para adotar as medidas cabíveis”.


Salvador (BA), 06/02/2025 - Ministra da Cultura Margareth Menezes visita Igreja de São Franscisco de Assis, no Pelourinho, que teve o teto desabado. Foto: Maiara Cerqueira/MinC

Salvador (BA), 06/02/2025 – Ministra da Cultura Margareth Menezes visita Igreja de São Franscisco de Assis, no Pelourinho, que teve o teto desabado. Foto: Maiara Cerqueira/MinC – Maiara Cerqueira/MinC

 

Interdições

Imóveis que estiverem em condições de risco parecidas com a da Igreja de São Francisco de Assis serão autuados e interditados a partir da semana que vem. A informação foi divulgada, nesta quinta (6), pelo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass.

Segundo o ministério da Cultura, uma ação será realizada para identificar essas edificações. Grass explicou que serão avaliados bens em que estejam detectados médio ou alto risco com apoio das defesas civis do Estado e do município, poderá haver intervenção nesses imóveis. “Em especial, monumentos nesses espaços públicos, tipo museus, teatros, igrejas. E o que estiver em condição de risco, vamos orientar a interdição e o tratamento”, explicou.

Construção secular

A igreja em que houve o acidente é uma construção em estilo barroco colonial, datada entre os séculos 17 e 18. O teto é ornamentado com ouro e pinturas religiosas. Por isso, o templo ficou conhecido como “Igreja de Ouro”. A edificação é reconhecida como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O ministério da Cultura ressaltou que a Igreja e Convento de São Francisco são considerados uma das “Sete Maravilhas de Origem Portuguesa” no mundo. Ambos são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Enchentes: guardas de SP são acusados de violência contra moradores


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Moradores do bairro Jardim Helena, no extremo da zona leste de São Paulo, foram alvo de bombas de efeito moral ao fazer um cadastro para receber benefício enquanto se reestruturam de danos provocados por inundações na região. Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram pelo menos um dos momentos desta quarta-feira (5) em que agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) lançam os explosivos contra a população, do lado de fora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Murures.

Tanto o Jardim Helena como o Jardim Pantanal tiveram pontos que ficaram debaixo d’água após serem atingidos pelas fortes chuvas que tiveram início na madrugada do último sábado (1ª). A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) afirmou que os arremessos das bombas foram “o único episódio” desse tipo e atrelou a opção dos agentes a uma suposta tentativa de invasão da Emef Murures.

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“Os agentes foram alvo dos manifestantes e atuaram empregando equipamentos de menor potencial ofensivo para controle da situação”, escreveu a pasta em nota, adicionando que, quando necessário, “apura rigorosamente todas as denúncias” e a Corregedoria da corporação aplica as devidas sanções aos agentes.

Devastação

O vendedor ambulante Inácio da Silva vive com a família em uma área baixa do Jardim Pantanal. Ele não teve a casa destruída, mas vê o entorno em ruínas. Silva pontua que, dessa vez, o impacto das chuvas foi maior, sem tréguas, e comenta que tampou todo o encanamento da casa para evitar que a água da enchente invadisse o imóvel. 

“Faltaram dez casas para chegar [a água]”, diz ele, que se locomove de bicicleta para fechar as vendas e, com a enchente, tem que desviar de ruas e pedalar por maiores distâncias.

“Como se consegue deixar a área com R$ 50 mil, R$ 30 mil? Onde é que se compra um imóvel com isso? Não compra nem o material [de construção]”, critica vendedor, diante da proposta estudada pela equipe do prefeito Ricardo Nunes como solução para que os habitantes troquem a região por outra.

Auditoria

Na tarde de ontem (5), o presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), Domingos Dissei, solicitou à Auditoria de Controle Externo que faça um levantamento das ações que estão sendo realizadas pela prefeitura de São Paulo na região do Jardim Pantanal.

“Não é só uma questão de obras. Temos que ver a questão de obras, mas lá existe uma questão social, como a prefeitura está enfrentando também isso, no sentido de dar uma verba para cada pessoa. Nós vamos fazer uma análise um pouco mais detalhada”, justificou.

O levantamento terá três eixos principais: valores da execução orçamentária dos recursos da prefeitura na área do Jardim Pantanal; quais as ações efetivamente executadas; e quais ações de assistência social estão sendo implantadas e planejadas para atender a população afetada. A proposta foi aprovada por todos os conselheiros do tribunal. 

Água contaminada

Moradores dos bairros atingidos pelas chuvas têm relato adoecimento após ingerir a água de suas casas. O faxineiro Bruno Vieira, do Jardim Pantanal, busca diversas vezes por dia água mineral e alimentos conseguidos e distribuídos por lideranças comunitárias. Algumas delas têm dormido apenas três, quatro horas por noite, ocupadas com as ações de ajuda, que começam cedo e terminam tarde.

Vieira vive de bicos, por estar desempregado, e sua mãe apresenta saúde suscetível, depois de passar por uma cirurgia de câncer que agora completa um ano. Ela ainda permanece fazendo sessões de quimioterapia. 

“Estão fazendo doações e, mesmo com dor de barriga e febre, estou indo atrás, andando para lá e para cá. Se for a um posto de saúde, também não vai adiantar nada, porque o que estão dando é dipirona, o que tenho em casa. Dipirona e soro”, disse o faxineiro à reportagem.

“O que está salvando é essa água [a água mineral doada por iniciativa dos líderes da comunidade]. Quando você coloca [a da torneira], dá para ver tudo amarelo. Fui lavar roupa ontem, no tanquinho, ficou tudo amarelo. Aí, nem lavei”, acrescentou.

Uma das doenças a que atingidos por inundações ficam expostos é a leptospirose. Ela é transmitida pelo contato da pele com bactérias do tipo Leptospira, presentes na urina de animais como os roedores. Ou seja, ratos são um vetor da doença. 

Resgates

O nível de água acumulada com as chuvas variou na região. O líder comunitário e educador físico Alex Novais, por exemplo, mora em um endereço em que o imóvel de sua família foi severamente atingido. Ele comenta que acordou por volta das 6h de sábado, com os gritos de uma vizinha que teve a casa totalmente alagada.

Recentemente, a Agência Brasil conversou com um integrante da Defesa Civil do Estado de São Paulo, que pontuou que a corporação tem treinado lideranças das comunidades a fazer resgates.

“O conhecimento vai ficar para você, sim. Mas, na verdade, eles gostam de transferir a responsabilidade deles para a gente, líder comunitário. Vou dar um exemplo: eles vêm fazer cadastro para angariar insumos e tudo mais. Quem toma conta da população? Somos nós. Quando o bicho pega e a população vem para cima, eles fazem o quê? Deixam a gente aqui e vão embora”, critica o educador físico.

Outro lado 

A Agência Brasil perguntou às secretarias municipais de Saúde, Assistência Social sobre quais orientações estão dando às comunidades e quais ações já foram feitas, mas não teve retorno. A prefeitura compartilhou hoje, por volta de 13h, um balanço das medidas já cumpridas em favor dos moradores. A gestão disse que, atualmente, há 57 pessoas acolhidas e que, desde o fim de semana, foram entregues 15.100 almoços, 12.900 jantares e 11.400 cafés da manhã, 1.300 cestas básicas e 15.632 copos de água, entre outros itens.

“Até hoje 1.344 famílias receberam o cartão emergencial no valor de R$ 1.000. A Defesa Civil está fazendo busca ativa nas ruas atingidas para eventualmente cadastrar novas famílias para o benefício”, destaca a prefeitura.

“Em atendimentos de saúde foram aplicadas até o momento 1.013 doses de vacina na população, 14 pacientes foram removidos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Helena e quatro direcionados para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região. Também houve acolhimento psicológico a crianças, 218 pacientes foram atendidos para trocas de receitas, e foram entregues 780 frascos de hipoclorito. Estão sendo realizados, conforme avaliação, testes de Covid-19, dengue e influenza e testes rápidos de sífilis e HIV.”

Questionada sobre os relatos de adoecimento após ingestão de água nas regiões afetadas pelas enchentes, a Sabesp informou que realiza vistorias periódicas para analisar a água fornecida.

“No Jardim Pantanal, essas análises têm comprovado a qualidade da água distribuída à população. A Companhia monitora todas as etapas do sistema de abastecimento para garantir a qualidade da água distribuída. Os resultados são também enviados para os órgãos de controle, dentro das normas estabelecidas pela legislação”, argumentou a Sabesp.

Brasil enfrenta a Colômbia mirando vaga para o Mundial Sub-20


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O Brasil enfrenta a Colômbia, a partir das 17h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (7) em Caracas (Venezuela), pela segunda rodada do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20. A equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes chega a este compromisso motivada após a vitória de 1 a 0 sobre o Uruguai alcançada na última terça-feira (4).

Além de buscar o título da competição, a seleção brasileira tem como objetivo assegurar uma vaga na próxima edição do Mundial da categoria, que será disputada entre os dias 27 de setembro e 19 de outubro no Chile. Para isto o Brasil terá que encerrar o Sul-Americano entre os quatro primeiros colocados.

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O triunfo sobre os uruguaios deu ânimo para a equipe brasileira, que cumpriu uma campanha irregular na primeira fase da competição. Logo na estreia o Brasil foi goleado por 6 a 0 pela Argentina. Porém, posteriormente a seleção garantiu duas vitórias consecutivas (de 2 a 1 sobre a Bolívia e de 3 a 1 sobre o Equador).

Em seu último compromisso na primeira fase da competição a seleção brasileira encontrou justamente a Colômbia, seu adversário na próxima sexta. E o resultado foi um revés por 1 a 0. Porém, agora no hexagonal final, a expectativa é que o Brasil conquiste a vitória.

Após três meses em alta, inadimplência cai em dezembro, diz Serasa


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Depois de três meses em alta, a inadimplência no país caiu em dezembro. De acordo com a Serasa, o cadastro de consumidores negativados registrou 276 mil nomes a menos no último mês de 2024. O número de pessoas em situação de inadimplência caiu de 73,7 milhões, em novembro, para 73,5 milhões, em dezembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6) pela Serasa.

De acordo com o Mapa da Inadimplência, em dezembro, o valor total das dívidas caiu em R$ 6 bilhões, passando para R$ 404 bilhões. Já o tíquete médio de cada pendência também apresentou desaceleração, de 1,89%, caindo para R$ 1.465,73.

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“Mesmo que o mapa da Serasa ainda mostre 73,5 milhões de pessoas em situação de inadimplência, a queda no final do ano mostra que o consumidor quer regularizar suas contas”, destacou a gerente da empresa, Aline Maciel.

Em 19 das 27 unidades da federação, a inadimplência diminuiu em dezembro. Pernambuco (-5%) e Rondônia (-4,3%) foram os estados em que mais houve redução. Entre as oito unidades que registraram aumento no número de inadimplentes, Tocantins (+1,3%) e São Paulo (+0,8%) apresentaram as maiores altas.