Cenipa encerra investigação em local de acidente de avião em São Paulo


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A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que atuavam no cenário do acidente na manhã desta sexta-feira (7), na capital paulista, finalizaram as investigações iniciais e liberaram a área para limpeza.

A equipe estava desde o final da manhã na Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, onde um avião de pequeno porte, do modelo Beechcraft F90 King Air e matrícula PS-FEM, caiu após decolar do aeródromo do Campo de Marte, matando o piloto e o proprietário da aeronave.

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Segundo a FAB, a investigação continua com o levantamento de outras informações, após recolhidos os elementos essenciais para análise da investigação.

A Força também informou que a remoção dos destroços e bens transportados é de responsabilidade do operador ou proprietário da aeronave. “Essa medida tem como objetivo prevenir danos ao meio ambiente, à segurança, à saúde, ou à propriedade de terceiros e à coletividade”.

A investigação não tem prazo, mas, como todas as investigações de acidentes aéreos com aviões civis no país, pode ser consultada no portal da aeronáutica, no Painel SIPAER.

Definidos os jogos da 1ª fase da Copa do Brasil masculina de futebol


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Foram definidos por sorteio nesta sexta-feira (7) os 40 confrontos eliminatórios (jogos únicos) da primeira fase da Copa do Brasil, torneio mais democrático do país por reunir times de todas as divisões do futebol nacional. Na cerimônia realizada pela CBF em um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, também foi anunciada a data base dos jogos: 19 e 26 de fevereiro. A tabela detalhada com datas, horário e locais das partidas ainda serão divulgados.

Dos 80 times na primeira fase estão clubes da elite do futebol brasileiro (os mais bem ranqueados) que estrearão fora de casa. É o caso do Atlético-MG, atual vice-campeão, que enfrentará o Tocantinópolis-TO; do Grêmio que medirá forças com o São Raimundo-RR; e do Vasco que vai encarar o União-MT (confira todos os jogos ao final do texto). 

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Também há equipes debutantes na competição: Barcelona de Ilhéus (BA), Concórdia-SC, Guarany de Bagé-RS, Barcelona-RO, CSE-AL, Jequié-BA, Capital-DF, Dourados-MS e Maracanã-CE.

Este ano o regulamento do torneio prevê uma mudança relevante: o fim da vantagem do empate para o time visitante no tempo regulamentar. Sendo assim, em caso de igualdade, a classificação se dará após cobrança de pênaltis.

A Copa do Brasil reúne ao todo 92 clubes: além dos 80 times da primeira fase, outros 12 entrarão no torneio somente na terceira etapa, quando começam os jogos de ida e volta. Entre eles estão as equipes que disputam a Copa Libertadores (Botafogo, Palmeiras, Flamengo, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia); o Cruzeiro (nono colocado no Brasileirão); os campeões Santos (Série B), e Paysandu (Copa Verde); e o CRB, vice-campeão da Copa do Nordeste.

Antes do início do sorteio, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, ressaltou que o torneio nacional adotará o protocolo da Fifa de combate ao racismo e aproveitou para revelar o valor da premiação.

“Em 2025, a Copa do Brasil terá novamente recorde de premiação, vai distribuir mais de R$ 500 milhões aos clubes participantes ao longo da competição. Os dois finalistas vão receber mais de R$ 110 milhões na grande decisão”, destacou o dirigente.

O Cruzeiro detém o maior número de títulos – são ao todo seis – seguido por Grêmio e Flamengo – ambos com cinco troféus, sendo que o Rubro-Negro carioca é o atual campeão.

Confrontos da primeira fase

Grupo 1

ASA-AL x Atlético-GO

Jequié-BA x Retrô-PE

Grupo 2

Tuna Luso-PA x Sampaio Corrêa-MA

Boavista-RJ x CSA-AL

Grupo 3

União-MT x Vasco-RJ

Barcelona-RO x Nova Iguaçu-RJ

Grupo 4

Humaitá-AC x Operário-PR

CSE-AL x Tombense-MG

Grupo 5

Pouso Alegre-MG x Athletico-PR

Guarany-RS x Altos-PI

Grupo 6

Ceilândia-DF x Coritiba-PR

Maracanã-CE x Ferroviário-CE

Grupo 7

Porto Velho-RO x Cuiabá-MT

Capital-DF x Portuguesa-RJ

Grupo 8

Sergipe-SE x Ceará-CE

Parnahyba-PI x Confiança-SE

Grupo 9

Maringá-PR x Juventude-RS

União Tocantinópolis-TO x América-RN

Grupo 10

Concórdia-SC x Ponte Preta-SP

Portuguesa-SP x Botafogo-PB

Grupo 11

São Raimundo-RR x Grêmio-RS

Barcelona-BA x Athletic-MG

Grupo 12

Maranhão-MA x Vitória-BA

Santa Cruz-RN x Náutico-PE

Grupo 13

Sousa-PB x Bragantino-SP

Oratório-AP x São José-RS

Grupo 14

Operário-MS x Criciúma-SC

Grêmio Sampaio-RR x Remo-PA

Grupo 15

Cascavel-PR x América-MG

Votuporanguense-SP x Aparecidense-GO

Grupo 16

Inter de Limeira-SP x Vila Nova-GO

Rio Branco VN-ES x Amazonas-AM

Grupo 17

Tocantinópolis-TO x Atlético-MG

Independência-AC x Manaus-AM

Grupo 18

Trem-AP x Brusque-SC

Olaria-RJ x ABC-RN

Grupo 19

Águia de Marabá-PA x Fuminense-RJ

Dourados-MS x Caxias -RS

Grupo 20

Operário VG-MT x Sport-PE

Rio Branco-ES x Novorizontino-SP

Vítima de tragédia de Brumadinho é identificada após seis anos


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A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta sexta-feira (7) que segmentos corpóreos encontrados na região atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Vale pertencem à corretora de imóveis Maria de Lurdes da Costa Bueno. Ela é a 268ª vítima identificada. 

Passados mais de seis anos da tragédia, os corpos de duas pessoas que perderam a vida no episódio – Tiago Tadeu Mendes da Silva e Nathália de Oliveira Porto Araújo – ainda estão desaparecidos.

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As buscas pelas vítimas são conduzidas pelo Corpo de Bombeiros que prometeu, diversas vezes, manter os trabalhos até a identificação de todos os mortos

O anúncio da identificação de Maria de Lurdes, que morreu aos 59 anos, foi destacado em postagem realizada nas redes sociais da Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum). “A luta por justiça, encontro, memória, não repetição e direito dos familiares não pode parar!”, registra o texto. A publicação traz ainda uma foto de Maria de Lurdes com uma frase do filósofo e poeta Rubem Alves: “Aquilo que o coração ama, fica eterno”.

Moradora de São José do Rio Pardo (SP), Maria de Lurdes estava em Brumadinho a turismo para conhecer o Instituto Inhotim, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. A Pousada Nova Estância, onde ele se hospdeva, foi engolida pelos rejeitos.

Também estavam na viagem seu marido, Adriano Ribeiro da Silva, sua enteada, Camila Taliberti, e seu enteado, Luiz Taliberti, que estava também acompanhado de sua mulher Fernanda Damian, grávida de cinco meses. Todos perderam a vida no episódio.

Em homenagem a Camila e Luiz, amigos e familiares fundaram o Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT). Sediado em São Paulo e presidido pela mãe dos dois irmãos, Helena Taliberti, a entidade tem como objetivo a defesa dos direitos humanos e atua ao lado da Avabrum na preservação da memória e na cobrança por respostas para a tragédia em Brumadinho. 

A barragem integrava um complexo minerário da Vale na cidade de Brumadinho (MG). O colapso da estrutura no dia 25 de janeiro de 2019 liberou uma avalanche de rejeitos que deixou 270 pessoas soterradas. A maioria eram trabalhadores da própria mineradora ou de empresas terceirizadas que atuavam na mina.

A Avabrum contabiliza 272 vidas perdidas, considerando os bebês de duas mulheres que estavam grávidas. O episódio resultou ainda na destruição de comunidades e na degradação ambiental da bacia do Rio Paraopeba.

Seis anos

Até hoje, ninguém foi preso pelo rompimento da barragem. O processo criminal, inicialmente admitido na Justiça estadual, foi federalizado e atualmente está correndo o prazo para que os réus apresentem a defesa. 

Dezesseis pessoas haviam sido denunciadas, entre nomes associados à Vale e também à Tüv Süd, consultoria alemã que assinou o laudo de estabilidade da barragem. No entanto, o ex-presidente da mineradora, Fábio Schvartsman, obteve no ano passado um habeas corpus e deixou a condição de réu.

Há duas semanas, no marco dos seis anos da tragédia, a Avabrum coordenou um ato para homenagear os entes queridos e reiterar sua luta contra a impunidade. No ato, foi inaugurado o Memorial Brumadinho, pensado para ser um espaço de homenagem e de conexão com as vítimas. A construção foi uma exigência das famílias dos mortos. 

Brasil está na contramão da meta da OMS para extinção da tuberculose


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Estudo desenvolvido pelo Instituto Gonzalo Muniz, braço da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, aponta que as atuais políticas públicas em curso no Brasil não serão suficientes para que o país atinja as metas fixadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) voltadas para a eliminação da tuberculose. Ao contrário, a tendência atual é de um aumento na incidência da doença.

A pesquisa foi feita a partir de análises baseadas em dados de registros da doença no período que vai de janeiro de 2018 a dezembro de 2023. Os resultados foram reunidos em um artigo publicado na última edição da revista científica The Lancet Regional Health – Americas. Nesta sexta-feira (7), o portal da Fiocruz publicou uma nota com as principais conclusões.

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Em 2023, o Brasil registrou 39,8 casos de tuberculose por 100 mil habitantes. As projeções do estudo indicam que, até 2030, a incidência será ainda maior: 42,1 por 100 mil pessoas.

O cenário brasileiro está na contramão da meta de eliminação da doença na região das Américas em 2035. A expectativa da OMS é reduzir a incidência em 50% no ano de 2025 e 80% em 2030, em comparação com as taxas de 2015. Se o Brasil estivesse na direção almejada, deveria ter chegado em 2023 com 6,7 casos por 100 mil habitantes.

Os pesquisadores não questionam o valor das políticas públicas atuais, mas apontam a necessidade de se criar estratégias integradas e elencam desafios que devem ser enfrentados. Entre eles está o acesso limitado à saúde, a não adesão ao tratamento e a limitação de recursos para ações inovadoras no controle da doença na última década. Também são mencionados os impactos da pandemia da covid-19. Os serviços de saúde voltados para o controle da tuberculose foram bastante afetados.

“Caso houvesse aumento da cobertura de terapia diretamente observada (DOT), de adesão ao tratamento preventivo (TPT) e da investigação de contato, combinado com esforços para reduzir casos de tuberculose entre populações vulneráveis, a incidência poderia ser reduzida a 18,5 casos por 100 mil, embora ainda seja um número acima das metas da OMS. Com essas intervenções, foram observadas reduções de 25,1% na incidência projetada até 2025 e 56,1% até 2030, destacando o potencial de estratégias integradas”, registra a nota divulgada pela Fiocruz.

No artigo, os pesquisadores ressaltam também a necessidade de aprimorar os programas de controle da tuberculose em ambientes prisionais, por meio da melhoria da triagem e acesso ao TPT. Outra recomendação envolve a melhora da cogestão de casos de coinfecção com HIV e diabetes, com aumento de testes e início do tratamento.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde no fim da tarde desta sexta-feira e atualizará esta matéria quando receber o posicionamento.

AGU pede celeridade no julgamento sobre responsabilização das redes


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A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta sexta-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) celeridade na retomada do julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários.

O julgamento foi suspenso em dezembro do ano passado após um pedido de vista do ministro André Mendonça. A data para retomada ainda não foi marcada.

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Na petição enviada ao STF, a AGU afirma que o tema deve ser tratado como prioridade diante do anúncio da Meta (controladora do Instagram, Facebook e Whatsapp) de novas regras que podem flexibilizar o combate aos discursos de ódio.

Para o órgão, o novo modelo dos termos de uso das plataformas permite a disseminação de mensagens com teor racista, xenofóbico, misógino e homofóbico.

“Alterações promovidas pela recorrente em seus termos de uso, notadamente quanto à maior permissividade para o discurso de ódio contra grupos vulneráveis, violam o conjunto de fundamentos e soluções até aqui delineadas por essa Suprema Corte para o deslinde da controvérsia constitucional em relação a práticas criminosas”, argumenta a AGU.

A AGU também pediu ao Supremo a juntada do documento que reúne as contribuições recebidas pelo órgão durante a audiência pública realizada em janeiro deste ano para debater a proteção dos direitos fundamentais nas redes sociais.

Entenda

O plenário do STF julga dois processos que discutem a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal discute a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF julga se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

Até o momento, três votos já foram proferidos no julgamento.

 

 

Governo federal lança campanha Feminicídio Zero na Sapucaí


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O Ministério das Mulheres lançou nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro, a campanha Feminicídio Zero na Sapucaí. Com a mensagem principal “nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, peças da campanha serão expostas em diferentes espaços do Sambódromo, em painéis, faixas na avenida serão carregadas por mulheres, adesivos nas portas dos banheiros e em materiais gráficos distribuídos durante o carnaval.

A ação tem a parceria do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). As mensagens que vão chegar aos foliões lembram que o carnaval é um momento de festejar e não de assediar. Outra indicação é de que enfrentar e interromper a violência contra a mulher é papel também dos homens. Em todas as peças, haverá a divulgação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, disponível também no WhastApp: (61) 9610-0180.

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“Para ter igualdade, precisamos estar vivas, inteiras, sem ser violentadas e estupradas. Acredito que é possível mudar a sociedade brasileira para que ela não seja de violência, mas de respeito às mulheres. Temos feito nossa parte com política pública e investimento em recursos. Mas só isso não basta. Cada ser humano deve entender que isso é um problema de todos. Precisamos ouvir o grito das mulheres e das crianças”, disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Feminicídio Zero é uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, que conta com diferentes frentes de atuação com comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas e engajamento de influenciadores.

A campanha conta também com o apoio dos ministérios da Igualdade Racial e da Saúde.

“Violência é uma questão de saúde. O SUS não precisa lidar apenas com o impacto da violência. O papel da saúde é também se somar à prevenção. Não queremos a necessidade de ter mais salas de acolhimento. Porque a prevenção é fundamental”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

“A razão de estarmos aqui juntos é lembrar que nós temos que nos unir para lutar contra a violência. Feminicídio começa com vários sinais. Não podemos nos calar. E no carnaval vamos marcar fortemente essa luta, que precisa ser de todos contra o machismo e misoginia na sociedade”, acrescentou Nísia.

“Nenhum tipo de violência ou assédio é normal e aceitável. Seguimos reafirmando essa luta para que toda mulher do país seja livre e respeitada. Carnaval é feito a muitas mãos por mulheres negras trabalhadoras. É uma luta que começou há muito tempo. Enquanto for normal ver mulher sendo assassinada e silenciada, a gente precisa lutar cada vez mais”, disse a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

A prefeitura da cidade também participa das ações no carnaval e vê a festa como uma oportunidade de aumentar o engajamento da sociedade com a pauta.

“Essa violência de que falamos, aflige todas nós em algum momento da vida. Queremos promover políticas transformadoras. Esse ano, o sábado das campeãs cai no dia 8, o Dia Internacional da Mulher, e é mais uma oportunidade para defender essa causa e fazer uma cidade mais segura para as mulheres”, disse a secretária de Políticas para as Mulheres do Rio de Janeiro, Joyce Trindade.

União firma acordo e indenizará enfermeiros de MG vítimas da covid-19


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O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (Seemg) começou a receber nesta semana documentação dos profissionais e parentes que têm direito a indenizações relacionadas com os impactos da pandemia de covid-19. Os pagamentos serão viabilizados após a entidade costurar um acordo com a União.

As indenizações foram definidas na Lei Federal 14.128/2021, que buscou reconhecer os esforços de médicos, enfermeiros e outras categorias que estiveram na linha de frente da crise sanitária global. Foi prevista uma compensação financeira de R$ 50 mil para todo profissional de saúde em atividade no período que tenha desenvolvido sequelas causadas pelas covid-19 e se tornado permanentemente incapacitado. O mesmo valor também deve ser repassado para rateio entre o cônjuge e os dependentes dos trabalhadores que morreram.

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Além disso, os filhos daqueles profissionais que vieram a óbito têm direito a um montante adicional correspondente a R$ 10 mil multiplicado pelo número de anos restantes para que cada um deles atinja 21 anos, ou 24 anos caso esteja cursando o ensino superior. Se houver algum dependente com deficiência, independentemente da idade, ele deverá receber um valor de no mínimo R$ 50 mil.

Embora a lei tenha entrado em vigor em março de 2021, a demora no pagamento das indenizações levou o Seemg a mover uma ação judicial contra a União. Negociações realizadas na tramitação do processo permitiram que se chegasse a um acordo no final do ano passado. Em dezembro, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) homologou os termos pactuados.

Em nota, o Seemg avalia que o acordo foi uma vitória da categoria. O texto trouxe ainda uma mensagem do presidente da entidade, Anderson Rodrigues. “O trabalho exercido pelos profissionais que se foram nunca será esquecido e nós, enquanto representantes da categoria em Minas Gerais, nunca deixaremos a história deles morrerem. Se estamos aqui hoje é porque eles estavam lá para cuidar de nós no momento em que mais precisávamos. Essa reparação vem para honrarmos aqueles que nos honraram.” De acordo com dados divulgados pelo sindicato, foram reportados em Minas Gerais 4.028 casos de covid-19 entre os enfermeiros, dos quais 55 evoluíram a óbito.

O acordo estabelece parâmetros para a correção monetária dos valores previstos na lei e fixa um rito para os repasses. Para requisitar o pagamento, o Seemg irá recolher a documentação necessária que inclui termo de adesão assinado, cópias da carteira de identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), comprovante de residência, comprovantes de exercício da atividade no período que vai de 3 de fevereiro de 2020 a 22 de maio de 2022 e laudos médicos ou exames que atestem quadro clínico compatível com a covid-19. No caso dos enfermeiros falecidos, o cônjuge e dependentes precisam acrescentar a certidão de óbito.

Dólar encosta em R$ 5,80 após novas ameaças de Trump


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As ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de novas elevações de tarifas comerciais fez o mercado financeiro passar da calmaria à turbulência. O dólar, que vinha caindo, voltou a subir e encostou em R$ 5,80. A bolsa de valores, que vinha em baixa, ampliou a queda e registrou o primeiro recuo semanal em 2025.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 5,793, com alta de R$ 0,029 (+0,51%). A cotação caiu na maior parte do dia, chegando a R$ 5,74 por volta das 12h50, mas subiu após a divulgação de uma matéria da Reuters que citava que Trump pretendia anunciar tarifas comerciais recíprocas. Apesar da alta desta sexta, a divisa caiu 0,73% na semana.

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Perto do fim da tarde, a cotação teve um novo impulso quando Trump anunciou a intenção de impor tarifas recíprocas ao lado do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, em evento na Casa Branca. Por meio desse mecanismo, os Estados Unidos cobrarão o mesmo Imposto de Importação que os parceiros comerciais cobram sobre as mercadorias norte-americanas.

O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.619 pontos, com queda de 1,24%. O indicador operou estável no início da sessão, mas começou a cair ainda no fim da manhã, amplificando o recuo durante a tarde. Na semana, a bolsa brasileira caiu 1,2%.

Uma eventual tarifa recíproca aumenta as expectativas de inflação nos Estados Unidos, o que interfere na cotação do dólar em todo o planeta por causa da possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros da maior economia do planeta. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

Grupo de trabalho avaliará chegada de brasileiros repatriados dos EUA


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Um grupo de trabalho (GT) formado por representantes do governo brasileiro e do governo dos Estados Unidos (EUA) monitorou o voo que saiu nesta sexta-feira (7) trazendo de volta 111 brasileiros repatriados.

A aeronave fez novo percurso para o retorno dos brasileiros deportados. O voo partiu de madrugada de Alexandria, no estado da Luisiana, sul dos EUA, acima do Golfo do México. E chegou pouco depois das 16h, com uma hora de atraso em relação à previsão. Houve escala programada em Porto Rico.

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O primeiro voo partiu dos Estados Unidos com destino a Manaus e fez escala no Panamá. A nova rota com chegada pelo litoral tem carga simbólica: evita que os brasileiros repatriados estejam algemados no momento em que o voo sobrevoa o território brasileiro.

De acordo com o Itamaraty, o voo foi acompanhado em tempo real e “será objeto de avaliação com vistas à organização dos voos seguintes.” Como descrito inicialmente pela Agência Brasil, o embarque dos brasileiros foi assistido pelo Consulado brasileiro em Houston.

O GT de monitoramento é formado por representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Federal, pelo lado brasileiro; e por representantes do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos e por representantes da embaixada americana em Brasília.

Em Fortaleza, livres de algemas e correntes, os brasileiros embarcaram em voo da Força Aérea Brasileira com destino a Belo Horizonte. Na capital mineira, os brasileiros serão recebidos pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.

Além de alimentação na acolhida haverá serviço para regularização vacinal e matrícula na rede de ensino. Há crianças e adolescentes entre os repatriados.

Força Aérea

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que uma aeronave KC-30, do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT – Esquadrão Corsário), decolou de Fortalezaàs 18h55 desta sexta-feira (7), transportando brasileiros que regressaram ao Brasil, oriundos dos Estados Unidos.

Segundo a FAB, o pouco da aeronave no Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de de Belo Horizonte, está previsto para as 21h20 de hoje.

Moraes desbloqueia redes sociais do influenciador Monark


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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (7) o desbloqueio das redes sociais do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. Ele é alvo de um inquérito no Supremo pela acusação de espalhar “notícias fraudulentas” sobre as eleições.

Apesar de liberar as redes sociais, Moraes determinou a aplicação de multa de R$ 20 mil em caso de reiteração e a retirada de postagens consideradas ilegais. 

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Os bloqueios foram autorizados após Moraes receber um relatório no qual o setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  que foi presidido pelo próprio ministro, constatar que Monark continuava postando vídeos em novas contas após a primeira decisão que determinou o bloqueio. 

Além do bloqueio das redes sociais, Monark também teve as contas bancárias bloqueadas, e a monetização de seus canais foi suspensa.

A defesa de Bruno Aiub sustenta que o inquérito aberto contra o influenciador é ilegal por tratar a suposta conduta de divulgar fake news como crime.

Para os advogados, a conduta de desinformação ou fake news tem natureza cível e não autoriza a decretação das graves medidas contra o influenciador.

Atualmente, Monark vive nos Estados Unidos.