Marcha para Jesus mantém tom político com milhares de pessoas em SP


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A edição de 2025 da Marcha Para Jesus, em seu 33º ano, foi marcada novamente por participação de políticos ligados a congregações evangélicas, entre eles o governador de São Paulo e o prefeito da cidade.

Estevam Hernandes, presidente da Marcha para Jesus, teve Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes ao seu lado desde o começo do evento, pela manhã, na região da Luz, centro de São Paulo.

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Em entrevista à Agência Brasil, Hernandes afirmou ter a expectativa de uma marcha muito especial e de um evento com orações pela paz e pela nação. “Temos basicamente dois públicos, as famílias, principalmente na caminhada, e jovens na faixa dos 20 anos para os shows”, explicou.

Os políticos desfilaram ao lado do líder religioso. Freitas colocou aos ombros uma bandeira de Israel, uma entre as diversas levadas pelos participantes.


São Paulo (SP), 19/06/2025. 33ª Edição da Marcha para Jesus,  que vai percorrer a zona norte da cidade saindo do Metrô Luz e seguindo em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte. Governador Tarcisio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam da marcha . Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

 Governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes participam da Marcha para Jesus. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A solidariedade aos judeus sionistas esteve presente em diversas falas durante o evento, principalmente das lideranças religiosas, que algumas vezes fizeram menções mais belicosas, usando termos como “benção para a vitória” e “vitória divina”. Ao mesmo tempo, houve cautela em relação a posicionamentos mais diretos sobre os povos islâmicos. Nos discursos mais importantes também não houve referência aos bombardeios e ações de assassinato de lideranças iranianas durante os confrontos entre os dois países.

Liderança da comunidade judaica brasileira, o empresário Claudio Lottemberg também participou da marcha, destacando a proximidade entre judeus e cristãos.

Segundo a organização do evento, 2 milhões de pessoas, em mais de 20 mil caravanas, fizeram parte da caminhada até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte, na Zona Norte da cidade, e aos shows que começaram por volta das 12h e continuam até o começo da noite.

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São Paulo (SP), 19/06/2025. 33ª Edição da Marcha para Jesus,  que vai percorrer a zona norte da cidade saindo do Metrô Luz e seguindo em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próxima ao Campo de Marte. . Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Jovens durante a Marcha para Jesus. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Lula

O presidente Lula enviou uma carta para os participantes da marcha através do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que representou o presidente no evento. Na mensagem, Lula lembrou da sanção da lei que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus, em 2009, durante seu segundo governo.

“Como cristão, me emociono com a alegria que brota da fé do nosso povo. E como presidente da República, reafirmo, em cada gesto de governo, meu compromisso com a liberdade religiosa e com o respeito à diversidade de crenças, porque a pluralidade religiosa é uma das maiores riquezas da nossa democracia”, escreveu o presidente.

* Colaborou a repórter Flávia Albuquerque

“O mundo ainda não está preparado para viver sem o petróleo”, diz Lula


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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Brasil, extensa área marítima que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá e onde o Rio Amazonas deságua no Oceano Atlântico.

Entrevistado pelo podcast Mano a Mano, Lula argumentou que a iniciativa pode aportar importantes recursos financeiros e energéticos para o desenvolvimento do Brasil e que o mundo ainda não está preparado para abrir mão das fontes de energia fóssil não-renováveis.

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“Sou favorável a que a gente vá trabalhando a ideia de, um dia, não ter combustível fóssil, mas sou muito realista: o mundo não está preparado para viver sem o petróleo”, declarou o presidente, assegurando que, se bem empregado, o petróleo pode “deixar de ser um combustível tão diabólico”.

“Aqui no Brasil, por exemplo, já temos 30% de etanol na gasolina. Então, nossa gasolina já emite menos gases de efeito estufa que as outras. No óleo diesel, a gente já está colocando 15% de biodiesel. Então, nosso biodiesel vai terminar sendo melhor do que os outros”, comentou Lula ao argumentar que o petróleo pode ser um instrumento para financiar a transição energética de que o mundo precisa.

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Lula ressaltou que o Brasil não pode abrir mão de explorar esse campo petrolífero. “A gente não pode abdicar dessa riqueza. O que podemos é assumir um compromisso de que nada será feito para causar qualquer dano ao meio ambiente”, comentou o presidente ao voltar a responder à pergunta se acredita que a exploração de petróleo na Margem Equatorial será benéfica ao país.

“Estamos pesquisando essa questão. Se tiver muito petróleo [na região], a gente vai ter que tomar uma decisão. Vamos explorar ou vamos deixar aí, para outros explorarem? É uma decisão de governo que vamos ter que tomar, assumindo o compromisso de que a gente não vai permitir corrermos riscos”, continuou o presidente, questionando as críticas à hipótese do Brasil autorizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial.

“Como é que se explica o Brasil deixar de fazer pesquisa para saber se tem petróleo [se] temos uma empresa que é uma das mais modernas e a mais especializada do mundo em prospecção em águas profundas”, questionou Lula, referindo-se a Petrobras. “Ora, o Brasil não vai deixar de explorar riquezas enquanto os Estados Unidos, a França, a Noruega, o Catar [e outros países] as exploram. Precisamos do petróleo para muita coisa. Sobretudo para exportar, para fazermos a transição energética. Isso é para o benefício da sociedade brasileira”, concluiu o presidente.

 

Lula defende aumento do IOF como forma de financiar gastos públicos


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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta quinta-feira (19), a proposta do governo federal de promover mudanças nas regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), incluindo o aumento das alíquotas cobradas atualmente.

“O IOF do Haddad [ministro da Fazenda], não tem nada demais”, disse Lula ao participar do podcast Mano a Mano, apresentado pelo músico e compositor Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, e disponibilizado nesta quinta-feira (19).

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“O Haddad quer que as bets paguem [mais] imposto de renda; que as fintechs paguem; que os bancos paguem. Só um pouquinho, para a gente poder fazer a compensação, porque toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal, temos que cortar no Orçamento”, acrescentou o presidente, admitindo que o aumento do IOF “é um pouco para fazer esta compensação” e evitar cortes orçamentários.

As declarações do presidente ocorrem em meio à forte resistência do Congresso Nacional a alterações no IOF. Na última segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou, por 346 votos a 97, a urgência para a tramitação do projeto legislativo (PDL 314/25) que trata da possível suspensão dos efeitos do recente decreto do governo federal sobre mudanças nas regras do IOF.

“A gente quer fazer justiça tributária. Queremos que as pessoas que ganham mais, paguem mais [impostos]. Que quem ganha menos, pague menos. E que as pessoas vulneráveis não paguem impostos”, declarou o presidente.

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A aprovação da urgência permite que o Plenário da Câmara dos Deputados vote o decreto do governo sem que este seja discutido nas comissões parlamentares. O decreto do governo foi apresentado no último dia 11, junto com uma Medida Provisória também relacionada ao IOF.

Com uma proposta de corte de gastos, as duas recentes medidas foram anunciadas como uma forma do governo recalibrar proposta anterior, de 22 de maio – quando a equipe econômica anunciou o contingenciamento de R$ 31,3 bilhões do Orçamento Geral da União a fim de assegurar o cumprimento da meta fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Na ocasião, o governo propôs elevar a alíquota de várias operações financeiras, incluindo o IOF, mas recuou no mesmo dia, diante das críticas de empresários e parlamentares, incluindo alguns da própria base governista.

Tapetes de Corpus Christi do DF trazem memórias até além da fé


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O pedacinho de galho transformou-se em pincel para o artista plástico Alexandre Silva, de 45 anos. Ele chegou à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, Distrito Federal, às 6h30 com a imagem de Maria desenhada no papel e em sua cabeça. Os contornos, no final da manhã desta quinta (19), ganharam a forma de tapete para a celebração de Corpus Christi. Para ele, o significado é emocionante. Não é apenas um desenho coberto de serragem, palha de arroz, borra de café, sal e tinta. As cores têm tonalidades de recomeço.

Ele diz que a vida teve reviravolta depois de adentrar no movimento hip hop e também pela fé. Morador de Ceilândia, a mais populosa região administrativa do Distrito Federal, e de área de periferia, Alexandre recorda, enquanto desenha, que a adolescência foi feita de imagens de violência. 

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“Eu fazia parte de uma gangue que entrava em conflito com outros gangues. Até os 18 anos, muitos dos meus amigos morreram”.

Apoio

Com medo, o artista foi encaminhado por um familiar para o Movimento Jovens Organizando e Instituindo Amor (Joia), ligado à arquidiocese local. “Eu não queria inicialmente, mas se tornou importante para mim”. Outro caminho dele, além da fé, foi o apoio de mais artistas de Ceilândia, do hip hop. 

O presidente do grupo, Getúlio Silva, de 48 anos, que é comerciário, ficou emocionado com a montagem da arte. Com as mãos cobertas de luva e serragem, lembrou quando a fé, segundo ele, teria feito a diferença: na ocasião em que a filha de oito meses de vida foi operada do coração. “Hoje ela tem 22 anos”.

Artes na Esplanada

Histórias como essa compõem o tapete de 130 metros de comprimento (por quatro de largura) em que cerca de 500 pessoas, sendo a maioria de jovens de pelo menos 25 grupos, se envolveram diretamente para a celebração da data na capital. 

O tapete e o altar foram montados no gramado central da Esplanada. Está previsto para às 16h40 que o cardeal arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cézar Costa e religiosos passem pelo tapete em direção à missa, às 17h.
 


Brasília - 19/06/2025 - Arquidiocese de Brasília celebra o dia de Corpus Christi.  Montagem do tapete no gramado central da Esplanada dos Ministérios. Foto Antônio Cruz/ Agência Brasil.

Arquidiocese de Brasília celebra o dia de Corpus Christi. Montagem do tapete no gramado central da Esplanada dos Ministérios. Foto Antônio Cruz/ Agência Brasil

 

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Inclusão

Eles vão passar pelo tapete que é feito de trajetórias como a do professor de filosofia Mateus Salgado, de 31 anos, que é surdo, e projetou com a esposa, Karla Watanabe, de 30, (que é ouvinte) o desenho de mãos reunidas, como um sinal de pedido de inclusão (a Deus e à sociedade). 

Primeiro, desenharam no papel. Depois no computador. Quem colocou no chão de terra foi outro integrante da pastoral dos surdos, Gustavo Bustamante, que gosta de desenhar, mas é digitador no dia a dia. 

“A sociedade precisa abraçar mais os surdos. Eles são muito esquecidos. A gente precisa utilizar toda a forma de dar visibilidade à luta deles”, diz Karla. O marido estava comovido com o desenho que virou tapete de Corpus Christi. “Eu sinto emoção de transmitir o que queremos dizer”.

Juventude

Mais à frente, grupos de jovens dançavam, cantavam e tocavam violão com músicas que falavam sobre fé, amor, união e reconciliação. Um dos tapetes, com símbolo de eucaristia, era feito por jovens de Samambaia Sul, outra região periférica nas cercanias da capital. 

A estudante de nutrição Rafaela Almeida, de 21, é catequista no bairro e testemunha que a fé impede os caminhos tortuosos para as drogas e crimes. “Todos precisam de apoio uns dos outros. Quando fazemos o tapete, é também dessas transformações que passamos”. 

Abin Paralela monitorou por engano homônimo de Moraes, diz PF


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O esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro monitorou, por engano, um homônimo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A conclusão consta no relatório final das investigações do caso “Abin Paralela”, no qual a Polícia Federal (PF) indiciou cerca de 30 investigados, entre eles, o filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro. O sigilo do documento foi retirado ontem (18) por Moraes, que é relator da investigação.

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Segundo a PF, Bolsonaro e Carlos fizeram parte uma organização criminosa para comandar a realização de ações de espionagem clandestina de opositores.

O ex-presidente não foi indiciado porque responde às acusações sobre o uso clandestino da Abin na ação penal da trama golpista, que tramita no STF.

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Erro

De acordo com o relatório, o agente de inteligência Thiago Gomes Quinalia fez três pesquisas pelo nome de Alexandre de Moraes Soares por meio do sistema de monitoramento Firstmile. A procura foi feita no dia 19 de maio de 2019.

Na avaliação dos investigadores da PF, a busca por um homônimo do ministro foi um erro cometido pelo esquema.

“A utilização de sistemas ilegítimos de consulta, como demonstrado acima, resultava, por vezes, em números de terminais telefônicos erroneamente associados a alvos. A pesquisa no sistema First Mile por homônimo é erro passível de ter sido cometido”, diz o relatório.

De acordo com as investigações, foram monitorados ilegalmente o ministro Alexandre de Moraes, os ex-deputados Jean Willys, Rodrigo Maia, Joyce Hasselmann, o ex-governador de São Paulo João Dória e os jornalistas Leandro Demori e Mônica Bergamo.

Conforme o relatório, a época da pesquisa coincide com a abertura do inquérito das fake news no Supremo, que tem Moraes como relator e apura a difusão de desinformação durante o governo Bolsonaro.

“O marco temporal da pesquisa é compatível com a instauração do inquérito 4.781, em março de 2019, pelo então presidente do STF, Dias Toffoli. Em 14/05/2019, houve a disponibilização para julgamento de recurso para suspender a apuração”, afirmam os investigadores.

O agente responsável pela busca abandonou o cargo público, e não há informações sobre o paradeiro dele. No ano passado, ele foi demitido do serviço público.

Defesa

Após as conclusões da PF, Carlos Bolsonaro foi às redes sociais e insinuou que o indiciamento tem motivação política.

“Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!”, declarou.

Lula anunciará crédito para entregadores comprarem motos elétricas


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que pretende anunciar, ainda este mês, uma linha de crédito especial para facilitar a compra de motocicletas elétricas por motoristas de aplicativos de todo o país. A iniciativa, segundo o presidente, faz parte de um pacote de medidas que inclui a distribuição gratuita de botijões de gás para famílias carentes e um programa de financiamento para reformas residenciais.

“Tenho três programas para anunciar”, antecipou Lula ao participar do podcast Mano a Mano, apresentado pelo músico e compositor Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, e disponibilizado nesta quinta-feira (19).

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“Ainda este mês, eu tenho que anunciar um programa de crédito para reforma de casa. Porque, às vezes, você tem sua casinha e você não quer uma casa nova; você quer fazer um quarto, quer fazer um banheiro novo. Então, a gente vai abrir linha de crédito para a reforma de casa”, disse Lula, que também mencionou a meta do governo federal de entregar 3 milhões de novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida até o fim de seu atual mandato, em dezembro de 2026.

“[Também] vou abrir uma linha de crédito para financiar moto elétrica para os entregadores de alimentos neste país. “E vamos anunciar gás de cozinha para as pessoas mais pobres do país, na cesta básica”, prometeu Lula.

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No início deste mês, Lula já tinha dito que o governo federal estava estudando como implementar a linha de crédito para os entregadores de aplicativos adquirirem motocicletas, sem especificar tratar-se de veículos elétricos.

A distribuição gratuita de botijões de gás de 13 quilos para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) também vem sendo gestada ao menos desde 2024, como forma de ampliar o acesso ao gás liquefeito de petróleo (GLP).

“Um gás de cozinha sai de Petrobras a R$ 37 reais o botijão de 13 quilos. E chega às pessoas por R$ 140. Então, estamos encontrando um meio de fazer com que essas pessoas mais pobres recebam este gás de graça”, finalizou Lula.

Terminais do BB passam a fornecer comprovantes por WhatsApp


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Os clientes do Banco do Brasil que usarem os caixas eletrônicos podem contribuir para a preservação do meio ambiente. Os terminais de autoatendimento do banco passaram a fornecer o comprovante de depósito em dinheiro pelo WhatsApp.

A opção é facultativa. O cliente, ao depositar dinheiro nos terminais, pode escolher se receberá o comprovante impresso ou pelo WhatsApp.

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Após fazer o depósito, o cliente deverá selecionar a opção “Enviar por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado no BB para envio do comprovante da operação. A mensagem será enviada ao número escolhido.

A nova funcionalidade integra a agenda ambiental, social e de governança (ASG) do banco. 

“A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta”, informou o BB em nota.

Segundo ainda o BB, a solução tecnológica reforça a integração entre os canais físicos e digitais da instituição financeira. Além de fornecer mais comodidade, agilidade e segurança, o envio dos comprovantes pelo aplicativo de mensagens mais usado pelos brasileiros fortalece a inclusão digital.

O principal benefício, de acordo com o banco, será para o meio ambiente. Ao reduzir o consumo de papel, a iniciativa diminui a necessidade de reposição de insumos nos terminais e barateia os custos para a instituição financeira.

Apostas exclusivas para a Quina de São João começam nesta quinta-feira

Com o prêmio estimado em R$ 230 milhões, começa, a partir desta quinta-feira (19), as apostas exclusivas para o concurso especial 6.760, da Quina de São João.

o sorteio será realizado no dia 28 de junho, sábado, a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

Esta é a 15ª edição da Quina de São João e tem o maior prêmio já sorteado. Como sempre ocorre nos concursos especiais, a Quina de São João não acumula, e ganha quem acertar a maior quantidade de números.

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Se nenhum apostador acertar as cinco dezena da faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de quatro números, e assim sucessivamente, conforme regra da modalidade.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Quina de São João e aplique todo o valor na poupança receberá cerca de R$ 1,5 milhão de rendimento no primeiro mês.

A aposta mínima, com cinco números marcados, custa R$ 2,50.

Geraldo Azevedo é atração da festa junina de Salvador nesta quinta


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A cobertura especial do Arraiá Brasil 2025 entra em nova fase com a chegada da TVE Bahia, que se junta à TV Brasil, à Rádio Nacional e ao aplicativo TV Brasil Play na transmissão ao vivo dos principais festejos juninos do Nordeste. As exibições passam a incluir atrações das cidades baianas de Salvador e Amargosa, somando-se aos polos já acompanhados de Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba.

Na TV Brasil, o feriado de Corpus Christi (18) vai emendar com o dia de São João (24), com transmissões de quinta a terça-feira, dias em que grandes nomes da cena artística apresentam-se nos palcos dessas cidades, como a banda Calcinha Preta e os cantores Flávio José, Gustavo Mioto, Zezé di Camargo e Luciano, Elba Ramalho e Alceu Valença.

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O Arraiá Brasil é um projeto conjunto da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). O especial tem apoio do Ministério do Turismo e da Petrobras. A programação totaliza mais de 20 noites de exibições e segue até o fim do mês.

Além da TVE Bahia, as transmissões acontecem em parceria com a PrefTV Caruaru e a UERN TV – emissora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte –, com apoio da prefeitura de Campina Grande.

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A apresentação é conduzida por Karina Cardoso, Mário Sartorello, Sayonara Moreno e Cibele Tenório, com apoio de repórteres das emissoras públicas participantes.

Serviço

Transmissões de 19 a 24 de junho

Quinta-feira, dia 19, das 23h30 às 5h, em Amargosa e Salvador.
Atrações: Simone Mendes; Geraldo Azevedo; Xandy Avião; Léo Santana 

Sexta-feira, dia 20, das 23h às 5h, em Amargosa e Salvador. 
Atrações: Tierry; Flávio José; Israel e Rodolffo; Murilo Huff; Psirico 

Sábado, dia 21, das 21h às 5h, em Amargosa e Salvador.   
Atrações: Tony Sales; Natanzinho Lima; Solange Almeida; Belo; Kevi Jonny; Iguinho e Lulinha  

Domingo, dia 22, das 21h30 às 2h30, na Bahia e em Caruaru.  
Atrações: Gustavo Mioto; Timbalada; Marcos e Belutti; Zezé di Camargo e Luciano

Segunda-feira, dia 23, das 23h às 5h, na Bahia, em Caruaru e em Campina Grande.
Atrações: Elba Ramalho; Alceu Valença; Priscila Senna; Parangolé; Pablo 

Terça-feira, dia 24, das 23h30 às 3h, na Bahia, em Caruaru e em Campina Grande.
Atrações: Del Feliz; Cavaleiros do Forró; Adelmário Coelho 

Conheça o programa secreto de Israel que pode ter 90 bombas atômicas


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Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o Estado judeu mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.  

Essa estimativa é da Federação de Cientistas Americanos e da Associação de Controle de Armamentos, ambas dos Estados Unidos (EUA). Porém, há fontes que apontam para um arsenal ainda maior.

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Israel nunca reconheceu, nem negou, ter bombas atômicas, mas é o único país do Oriente Médio a não assinar o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Por isso, não se submete às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada a ONU, contrariando apelo do Conselho de Segurança da ONU feito em 1981.

O professor de história da Universidade de Brasília (UnB) Luiz Alberto Moniz Bandeira, em seu livro A Segunda Guerra Fria, contou que Israel teria começado a construção da sua usina nuclear na cidade de Dimona, ao sul de Jerusalém, “bem antes de 1958”, por meio do projeto Soreq Nuclear Research Center, operado pela Israel Atomic Energy Commission (IAEC).  

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A pressão exercida pelas potências ocidentais contra o programa nuclear do Irã contrasta com a ausência de cobrança em relação ao programa nuclear de Israel.


09/10/2023, O doutor em Estudos Estratégicos Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) Robson Valdez acrescentou que, assim como os Acordos de Abraão, os acordos da China no Oriente Médio por meio dos investimentos da chamada Rota da Seda pressionam para uma maior estabilidade política na região, o que o ataque do Hamas acaba por desestabilizar. Foto: Arquivo Pessoal

Professor de relações internacionais Robson Valdez, do IDP, critica o apoio incondicional a Israel. Foto: Arquivo pessoal

O professor de relações internacionais Robson Valdez, do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), ressaltou à Agência Brasil que o apoio incondicional a Israel revela a hipocrisia das potências ocidentais.

“Israel tem um programa nuclear que manipula, instrumentaliza e desenvolve à revelia da AIEA. Há uma abordagem enviesada do direito internacional. Para os inimigos, todo o rigor da Lei internacional e, para os parceiros, como Israel, notório violador do direito internacional, há uma retórica contemporizadora para suas ações ilegais”, disse o especialista.

Primeiros reatores

Os primeiros reatores de Israel teriam sido fornecidos pelos Estados Unidos (EUA), no âmbito do programa “Átomos para a Paz”. Segundo o historiador brasileiro Manoel Bandeira, Israel iniciou a construção das bombas nucleares sem consultar Washington. Já a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) só descobriu o local da produção três anos depois, “se é que antes não o sabia”.  


Brasília (DF), 17/06/2025 - O cientista político com estudos sobre Ásia e o mundo islâmico, Ali Ramos. Foto: Ali Ramos/Arquivo Pessoal

O cientista político Ali Ramos questiona o conhecimento dos EUA sobre programa de armamento nuclear de Israel. Foto: Ali Ramos/Arquivo Pessoal

Para o cientista político Ali Ramos, especialista em história da Ásia e do mundo islâmico, é difícil afirmar até que ponto os EUA não tinham conhecimento do programa de armamento nuclear de Israel.

“Os EUA fizeram vista grossa. Temos também o problema, desde sempre, da cooptação das agências de segurança dos EUA pelo lobby israelense. Acredito que a CIA e o FBI [Departamento Federal de Investigação dos EUA] não avisaram ao presidente americano, assim como não avisaram ao presidente Kennedy da situação real da invasão da Baía dos Porcos, em Cuba”, comentou o analista geopolítico.

O historiador Moniz Bandeira, que faleceu em 2017, escreveu que Israel recebeu assistência da Comissão de Energia Atômica da França para construir seu programa nuclear, “que lhe cedeu materiais atômicos e cientistas para colaborarem na construção de reatores”.

Fontes

Entre as diversas fontes que afirmam a existência do programa secreto nuclear de Israel, o pesquisador Moniz Bandeira cita o alto funcionário da CIA Carl Ducketts que, em 1968, disse que Israel “possuía três bombas atômicas, fabricadas com 200 libras de urânio enriquecido, contrabandeadas dos Estados Unidos pelo judeu americano Zalman Shapiro”.  

Outra fonte citada pelo historiador é o agente do Mossad [serviço secreto israelense], Ari Ben-Menashe, que revelou que, entre 1968 e 1973, Israel fabricou 13 bombas atômicas, “cada qual com um poder destrutivo três vezes maior do que as que arrasaram Hiroshima e Nagasaki”.

Em 2008, o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, revelou que Israel possuía um arsenal da ordem de 150 ogivas nucleares. Outras fontes estimam que o arsenal pode chegar até a 300 bombas atômicas, ainda segundo o livro do Moniz Bandeira.

O programa para construção de bombas nucleares de Israel foi ainda revelado pelo ex-técnico nuclear israelense Mordechai Vanunu, em entrevista ao jornal britânico Sunday Times, em 1986. Por causa dessa revelação, ele foi preso por 18 anos, incluindo 11 anos em solitária.


Israeli nuclear whistleblower Mordechai Vanunu speaks during a meeting with a delegation of activists from the International Campaign to Free Vanunu, in the eastern part of Jerusalem April 18, 2005. Vanunu went on trial on Tuesday accused of violating terms of his release from prison by talking to foreign reporters and trying to visit the West Bank. Vanunu, 50, was released last April after serving an 18-year term for spilling secrets about the Dimona nuclear reactor to a British newspaper. REUTERS/Ammar Awad  OP/VP

Ex-técnico nuclear israelense Mordechai Vanunu revelou o programa para construção de bombas nucleares de Israel- Foto: REUTERS/Ammar Awad/Proibida reprodução

Vanunu foi condenado por traição e espionagem. Ao ser liberado, em 2004, teve sua liberdade de movimento restrita. Em entrevista à BBC, disse que não se arrependeu de revelar o programa nuclear de armamentos do seu país.  

“O que eu fiz foi informar o mundo sobre o que está acontecendo em segredo. Senti que isso não se tratava de traição. Era sobre informação, era sobre salvar Israel de um novo holocausto”, disse.

Conselho Segurança da ONU

O fato de Israel não submeter o seu programa nuclear ao controle externo contradiz apelo do Conselho de Segurança da ONU de 1981. Logo após Tel Aviv bombardear o reator de Osirak, no Iraque, o órgão máximo da ONU aprovou a resolução 487, que ainda está em vigor.

A norma condenou o ataque de Israel ao Iraque, determinou que o país se abstivesse de atacar novamente reatores nucleares e ressaltou a ilegalidade de atacar usinas com materiais atômicos, o que Israel voltou a fazer agora contra o Irã.

Na mesma resolução, o Conselho de Segurança da ONU apelou para que Israel “coloque urgentemente as suas instalações nucleares sob as salvaguardas da AIEA”, o que nunca foi atendido.

Em 2009, a AIEA aprovou resolução convocando Israel a assinar o TNP e se colocar à disposição da Agência para inspeções, mas o país se negou a aceitar dizendo que “era direito soberano de qualquer Estado decidir se acedia a qualquer tratado”.

O cientista político Ali Ramos destacou que o programa nuclear israelense é o único do mundo que não passa por inspeções da ONU ou da AIEA. “Até os programas nucleares americano, britânico e francês passam por algum controle. O israelense não passa. É o único do mundo que vive nesse limbo, nessa cinzenta”, acrescentou.

Procurada pela reportagem, a Embaixada de Israel no Brasil não se manifestou até a publicação da matéria.

Expansão territorial de Israel

O programa nuclear israelense também foi útil para expansão do território do país sobre as terras palestinas. Criado em 1948, Israel assumiu o controle sobre toda a Palestina histórica em 1967, quando expulsou as tropas da Jordânia e do Egito da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

Em 1973, quando tropas do Egito e da Síria atacaram Israel com objetivo de recuperar as terras ocupadas pelos israelenses na guerra de 1967, o general Moshe Dayan, ministro da Defesa, deu alerta nuclear e colocou de prontidão 24 bombardeios B-52 com 13 bombas atômicas que possuía.

“Seu propósito, ao que tudo indica, não era propriamente lançá-las, mas induzir os EUA a tomarem uma atitude mais decisiva com respeito à União Soviética e força-la a conter a Síria e o Egito”, avaliou o professor Moniz Bandeira.